Jornal Estado de Minas

CHINA

Poluição do ar dispara após fim da quarentena

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Vivaldo José Breternitz
São Paulo 

“Vivemos em uma corda bamba: depois das boas notícias dando conta de que em muitos lugares a qualidade do ar havia melhorado bastante, em função da quase paralisação das fábricas e do trânsito, por causa da pandemia, na China, onde a situação parece estar se normalizando, a poluição volta a explodir, superando os níveis anteriores à pandemia. O Centre for Research on Energy and Clean Air (Crea), instituição de pesquisa baseada em Helsinque, Finlândia, lembra que na China os níveis de dióxido de nitrogênio (NO2) caíram cerca de 40% e os de dióxido de carbono (CO2) cerca de 25% durante o período da paralisação. Mas, nesses últimos 30 dias, os níveis passaram a ser superiores aos observados em período similar do ano passado. Esses números foram obtidos compilando-se os dados registrados por 1.500 estações de observação instaladas naquele país. O Crea lembra que algo similar aconteceu em 2008, quando o governo chinês passou a estimular a economia como forma de escapar da grande crise econômico-financeira daquele ano, gerando uma onda sem precedentes de projetos de desenvolvimento, com recordes de consumo de carvão, cimento e aço. O carvão, altamente poluente, é parte importante da matriz energética chinesa e a indústria de cimento também é altamente poluente. Quanto ao aço, o Brasil foi beneficiado, com o aumento da importação de  minério brasileiro pelos chineses.”