“É extremamente importante que qualquer proposta que vise à manutenção do convívio escolar e, por conseguinte, do ensino e da aprendizagem em todos os seus níveis conte com a participação de todas as pessoas envolvidas – e não somente com direito a voz, mas também a voto. Sabemos que os problemas no Brasil são inúmeros, mas será que podemos pensar que a singularidade da pandemia pode ser uma oportunidade para diminuir ao menos alguns desses problemas? Nesse sentido, teço críticas ao governo de Minas, não quanto à proposta de criar algum contato entre escola e comunidade escolar em tempos de isolamento, mas à forma como essa proposta foi construída, sem a participação dos envolvidos. É fundamental que aproveitemos esse momento para construir estratégias educacionais que, apesar de todas as limitações impostas pela realidade que nos aflige, possam representar novos patamares educacionais que retirem nossas escolas públicas da condição de manutenção de desigualdades e as apresente como um espaço de transformação dos coletivos.”