Jeovah Ferreira
Taquari – DF
"Quando não temos uma ameaça como a que estamos tendo agora, o ataque do novo coronavírus, parece que não nos preocupamos muito com a nossa partida desta Terra. Já ouvi, muitas vezes, esta frase: 'Os meus familiares vivem muito, eu não vou tão cedo.' Na verdade, ninguém sabe o dia nem a hora. Mas, nesses últimos meses, parece que todas as pessoas estão se sentindo bem próximas da morte. Que sensação terrível. O número de infectados sobe assustadoramente; o número de vidas que se vão, também; não há remédio para combatê-lo; os hospitais, com poucos recursos para cuidar dos infectados, fazem o possível e o impossível para salvar vidas. Um soldado na trincheira corre menos risco de ser atingido pelos tiros do inimigo e a população mundial precisa entender que as nossas trincheiras são as nossas casas. Isolamento, eis a questão. Sigamos as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Vivamos mais. E para fechar este meu texto, acrescento estes versos: Foste em busca do socorro.
Não pude beijar-te na despedida. Ah, como foram angustiantes os meus dias! Era medo que o novo coronavírus tirasse a tua vida. Todo o cuidado é pouco."