"Quanto maior o número de instâncias, maior será a impunidade devido à morosidade da Justiça, viabilizando a prescrição, morte ou fuga. Tudo indica, na revisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do cumprimento da pena após segunda instância, prisão só após esgotarem-se todos os recursos. Parece brincadeira de criança, num autêntico faz de conta, proibir prisão na primeira e na segunda instâncias, embora haja processo engavetado há mais de 50 anos. Para o Supremo, prisão só depois que esgotarem-se todos os recursos possíveis, como se a Justiça fosse ágil, eficiente e sem a montanha de processos mofando, quando a decisão mais simples ultrapassa um ano. Para os guardiões da Constituição, onde consta que todos são iguais perante a lei, privilégio e prioridade de furar fila, por serem mais iguais que os demais, só Lula e outros amigos da corte."
PRISÃO