Fernanda Campos
Conselheira da Monetizze
Dentro da estruturação de uma governança corporativa, a atuação do conselheiro consultivo é fundamental para suavizar possibilidades de riscos, assim como fincar corporativamente a melhoria dos negócios. Como fundadora e conselheira consultiva de uma importante empresa nacional de tecnologia, tenho visto que as práticas de governança são extremamente importantes para elevar a eficiência nas tomadas de decisões, assim como na condução da gestão, e consequentemente nas avaliações de performance em curto e longo prazos.
Atuar dentro das organizações com um conselho aumenta ainda a transparência, favorece positivamente no relacionamento entre os mais diversos públicos, incluindo entre eles os clientes, os investidores, os colaboradores (que aqui internamente intitulamos de “tripulação”). Há sim uma conformidade com a legislação, com a história da organização, com os seus propósitos institucionais, com atitudes assertivas.
É importante exemplificar que um processo decisivo bem-estruturado é capaz de articular e gerir múltiplos interesses dentro do negócio, conferindo ao conselheiro consultivo a agilidade e a inovação nas frentes com o mercado nacional ou internacional.
Nos últimos anos, com a acelerada necessidade de conscientizar a população a respeito da democratização do acesso à informação, assim como pelas criações de leis dentro dessa dimensão tecnológica, vão muito mais além dentro das empresas a necessidade da informação legal, da transparência, da atuação socioambiental, da prestação de contas, da inclusividade e da responsabilidade corporativa. A implementação de um sistema institucional de normas que sejam como um “norte” nas decisões dentro das organizações, startups e fintechs é de suma funcionalidade para garantir uma plena conexão entre o que chamamos de “estratégia” e os amplos cenários de perspectivas sem os pés no chão.
É fato que as normas precisam se desdobrar em práticas consistentes e autênticas, com a intenção de proporcionar a pequeno ou longo prazo a liderança, o aprimoramento da solidez, uma governança que não seja só corporativa, mas competitiva, que envolva as suas estruturas e as suas relações numa conduta de ética, de segurança, de qualidade, de inclusão, de equidade.
Nestes últimos anos também o mercado empregou à governança a essencialidade em implantar comitês temáticos, sejam eles de sustentabilidade, de diversidade, de inovação, de segurança, de compliance. Todas essas necessidades são definidas de acordo com as estratégias de uma empresa em que o conselheiro avalia a conjuntura organizacional e orienta o CEO com base nas especialidades. Este processo é de busca contínua, cujo compromisso é de sempre contribuir com um negócio justo, de oportunidades e de sucesso.