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Conciliação mineira

Mais do que nunca, deve vencer aquele que souber costurar, articular e propor soluções reais para a população brasileira


02/01/2022 04:00

Márcio Coimbra
Presidente da Fundação da Liberdade Econômica, cientista político, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal


O ano que se inicia será crucial para nosso país. Estamos diante de um momento político agudo, uma disputa polarizada que vem se acirrando aos poucos e que tende a atingir mais um ápice no ano que teremos pela frente. Os desafios são imensos, com uma economia desajustada, uma pandemia para ser controlada e uma eleição imprevisível. Logo, será o ano em que a prudência precisará se sobrepor ao conflito e a convergência precisará emergir como principal resultado político.

 Estamos diante de um processo de acomodação daquele terremoto que sacudiu o país nas últimas eleições. Encerramos um ciclo de três décadas de nossa política, que começa com a Nova República, e agora busca um novo caminho. Todas as opções políticas estão abertas, ou seja, pelo centro, direita ou esquerda, mas é importante lembrar que o brasileiro quer resultado para além das ideologias.

Fato é que a eleição que se avizinha tem uma característica inegavelmente mineira, ou seja, mais do que nunca, deve vencer aquele que souber costurar, articular e propor soluções reais para a população brasileira, que cansou das bravatas e tende a tomar o rumo da segurança, ponderação e prudência. A aposta em soluções mirabolantes gerou apenas desgaste, desemprego e desalento.

A sabedoria política mineira ensina que deve-se evitar enfrentamentos e que o caminho da conciliação é sempre o mais indicado. Isto é o que os candidatos ao Planalto precisam levar em consideração em sua trilha eleitoral. A estratégia do enfrentamento ficou pelo caminho nos estertores da eleição passada. Ao olhar para o futuro, o brasileiro quer estabilidade, emprego e crescimento sem se importar com a cor da ideologia.

 Ao redor do mundo tem ocorrido o mesmo. Aqueles líderes que apostaram na divisão e no forte viés ideológico perderam espaço e foram retirados do poder, tanto na Europa, quanto nas Américas. Candidatos que apostaram na prudência, em uma política racional e de resultados acabaram colhendo vitórias expressivas nas urnas. Os eleitores também resolveram apostar na moderação.

Devemos entender que nossa população tem enfrentado de forma valente e corajosa todas as etapas desta triste pandemia, que ceifou mais de 619 mil vidas de brasileiros até este momento. Ao mesmo tempo, nossa população tem buscado meios de vencer os impactos da pandemia na economia, especialmente buscando formas de empreender e sobreviver longe de ajudas incertas e temporárias do governo.

 A política deste novo ano passa necessariamente por estes pontos. É preciso minimizar os reflexos da pandemia na área de saúde, ao mesmo tempo que a economia não pare de produzir e continue a gerar empregos e renda. Qualquer campanha que colocar a ideologia à frente destas necessidades perderá qualquer possibilidade de conexão com o eleitor, que busca soluções reais e palpáveis para seus problemas.

O caminho do ano que se inicia é da boa política, da conhecida política mineira. É momento de escutar, propor e conciliar um trajeto que coloque os antagonismos de volta em suas caixas e volte a se conectar com as reais necessidades de nosso povo.


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