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Dor da alma requer mais do que terapia

A dor surge quando não há um diagnóstico comprovado, mas a dor é real, existe e dói de verdade


20/11/2021 04:00

Gregório José
Jornalista, radialista e filósofo. Pós-graduado em gestão escolar, MBA em gestão pública


Nos últimos anos, é possível perceber um mundo onde se vai de um extremo ao outro em questão de dias ou horas. Da felicidade irradiante ao mau humor insuportável. Talvez mais do que se pode esperar ou presumir do ser humano.
 
Essas mudanças repentinas de humor podem ser entendidas como doença da alma.
  
Nem mesmos os tais “remedinhos” para dormir ou acalmar conseguem dar solução e algumas pessoas acabam se viciando e só conseguem uma estabilidade à base dos fármacos indicados e prescritos cada vez mais nos consultórios médicos.
 
Quando o corpo e os exames clínicos complementares não conseguem identificar a doença, parte-se para tratamentos medicamentosos e menos curativos ou tratamentos com profissionais que poderiam contribuir.
As dores da alma começam a ser descritas em congressos, seminários e mesmo estudos, e terminam por ganhar novas nomenclaturas, como doença da alma, dores emocionais ou doenças psicossomáticas. Ela surge quando não há um diagnóstico comprovado, mas a dor é real, existe e dói de verdade.
 
Alguns psiquiatras e psicólogos classificam alguns desses sintomas como ansiedade, depressão, estresse ou mesmo a síndrome do pânico (que afeta profissionais que vão dos mais conceituados aos que são criticados por colegas ou superiores hierarquicamente).
 
Não entramos no debate do assédio moral e trabalhista. No caso do que ocorre no emprego, mas tão somente das dores emocionais que têm origem de dores tão intensas e que, apesar de não serem identificadas na matéria do corpo físico, deixam a alma amargurada, angustiada e aflita.
Hoje, cresce mundialmente uma nova classe de profissionais que, mesmo sem tanta bagagem em universidades, apresentam soluções que podem amenizar o sofrimento de um ser humano.
 
Afinal, essas doenças aparecem quando a pessoa se afasta da sua essência, e isso acontece quando não respeita a sua própria integridade. Alguns chegam a se martirizar com cortes na pele, tentativas de autoextermínio ou fuga da realidade.
 
O importante, além de buscar um atendimento clínico e psiquiátrico, é se fazer ouvir. Não é preciso explodir, mas abrir o coração e a mente.


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