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Estado de Minas artigo

A importância da política

Sob a presidência de Rodrigo Pacheco, é incontestável que a Câmara Alta tem se notabilizado no esplendor da sua missão revisora


27/10/2021 04:00 - atualizado 26/10/2021 23:43

Alberto Pinto Coelho
Ex-governador do Estado de Minas Gerais

A política foi conceituada, recentemente, na visão cristã do papa Francisco, como “uma das formas altas da caridade, porque busca o bem comum”. Provém do grego o termo pólis, usado para designar as cidades-Estado da Grécia antiga, comunidades independentes e dotadas instituições formais de governo, cujo poder se exercia pelos próprios cidadãos. Remonta daí a noção de que a política está indissociavelmente ligada às relações pessoais na organização da sociedade. Somos todos seres políticos.

Nas democracias representativas, através dos mandatos, nos tornamos os representantes, no Executivo e nas casas legislativas, dos anseios da população. Tendo nos parlamentos, notadamente, a função legiferante de construir, a partir da pluralidade, os arcabouços legais; bem como a análise e fiscalização dos orçamentos públicos que respaldam os custeios e investimentos, efetivados em projetos, ações e programas sociais.

Enfatizando as casas legislativas, estando delegada aos eleitos a representação cidadã, nunca é demais reavivar a cláusula pétrea da Constituição: “O poder emana do povo e em seu nome será exercido”. Régua máxima que está a exigir avanços ao encontro dos desafios da contemporaneidade do mundo real com a virtualidade da internet, das redes sociais, do protagonismo individual.

Em artigo publicado neste jornal, com o título “Minas republicana”, fizemos o registro histórico da união de forças políticas do estado no apoiamento à postulação do senador Rodrigo Pacheco à presidência do Senado. Lembramos, também, a presença de Minas em momentos e episódios derradeiros do destino da pátria e, com tal credencial, a importância do nosso retorno à centralidade da política nacional.

No crepúsculo do segundo ano legislativo, sob a presidência de Rodrigo Pacheco, é incontestável que a Câmara Alta tem se notabilizado no esplendor da sua missão revisora e como protagonista de importantes iniciativas, com inúmeros marcos relevantes de seu mister em benefício da sociedade brasileira.

Entre as conquistas, destacamos demandas que, embora fundamentais a Minas, persistiam há décadas sem solução. Com aguerridos e incansáveis representantes das bancadas de Minas na Câmara Federal e no Senado, vemos resgatados significativos êxitos, como, entre outros, a derrubada do veto presidencial permitindo, assim, a inclusão de 81 municípios do Vale do Rio Doce no escopo da Sudene. Outro pleito histórico, agora realidade, trata-se da imediata implantação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), com sede em Belo Horizonte.

Amigos e caros leitores, no horizonte que se desponta teremos, mais uma vez, cada um de nós, cidadãos, o poder das urnas. Minas será o fiel da balança por tudo que é, por tudo que somos. Ao escrever essas palavras me vem como farol a memória de Juscelino Kubitschek: a perenidade de sua trajetória e seus ensinamentos são referenciais. Quando disse “sou conciliador por natureza”, JK evidenciou que os instrumentos da política são o diálogo e a busca de consensos, ambos exercitados à exaustão.

Ao afirmar “costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso com o erro”, Juscelino nos adverte para o respeito à pluralidade de convicções. Aponta para a necessária consideração das opiniões diversas, algo fundamental à democracia, aos direitos das minorias e à liberdade, preceitos intrínsecos à cena da disputa eleitoral onde sempre deve haver contendores – jamais inimigos. Como bússola, o estadista nos deixou o permanente alerta: “É inútil fechar os olhos à realidade. Se o fizermos, a realidade abrirá nossas pálpebras e imporá a sua presença”.

Por derradeiro, a imprescindível boa-fé e crença de JK em nosso país, onde sempre haverá semeadura e renovação da esperança: “Creio na vitória final e inexorável do Brasil como nação”. 


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