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Estado de Minas artigo

Organização financeira como conquista para o Brasil

Com a Lei do Superendividamento, brasileiros passam a ter a oportunidade de renegociar todas as chamadas "dívidas de consumo"


14/10/2021 04:00




Camilla Clemente
Head de marketing da ConsigaMais%2b por Neon
 
 
A população brasileira não tem o costume de se organizar financeiramente. A maioria, como diz o ditado, “vende o almoço para comprar a janta”. Uma realidade dura e triste, pela qual a maior parte dos brasileiros passa. Pensar no amanhã, em planos a médio e a longo prazos, como a aposentadoria, ainda é para poucos.

É nesse cenário que comemoramos dois grandes marcos no país. O primeiro é o fato de que o Ministério da Educação (MEC) incluiu o ensino de educação financeira nas escolas, levando as instituições a atenderem às novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse tema deverá ser desenvolvido dentro da disciplina de matemática para todos os alunos, desde o ensino fundamental até o ensino médio, e, certamente, mostrará na prática a importância das contas na vida de qualquer ser humano. Teremos crianças mais motivadas a aprender o que para muitos ainda é um tabu.

Outro motivo de celebração é que as pessoas endividadas, a partir da recente Lei 14.181/2021, promulgada em julho de 2021, também conhecida como a Lei do Superendividamento, passam a ter a oportunidade de renegociar todas as chamadas “dívidas de consumo”: boletos, carnês, conta de luz, gás, água, empréstimos com financeiras e cartões de crédito. Essa não é apenas uma ação de renegociação, mas um marco que aperfeiçoa a disciplina do crédito ao consumidor e viabiliza a prevenção e o tratamento do superendividamento.

Aproveitar a abertura de renegociação, especialmente neste momento em que vivemos, quando fomos surpreendidos pela pandemia e boa parte da população vive o superendividamento, para aprender sobre organização financeira, mudar seu comportamento e se recuperar financeiramente é a chance de transformar a vida de muita gente. É um caminho para a tranquilidade, alegria, autoestima e saúde mental.

As duas iniciativas são motivos de alegria para quem se preocupa com um futuro menos desigual para o Brasil e nossas crianças. É um grande começo para uma mudança a longo prazo.


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