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Estado de Minas editorial

Atraso sem justificativa

Especialistas alertam que a imunização incompleta não atinge a eficácia necessária para conter as fases agudas da COVID-19


04/08/2021 04:00

Mesmo que tardiamente, o Brasil está avançando com a vacinação. O reflexo é a diminuição no número de casos e, principalmente, de mortes causadas pela COVID-19 em julho – o que prova a eficácia da imunização contra o coronavírus. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 140 milhões de doses já foram aplicadas no país, que já perdeu mais de 550 mil vidas para a doença e registrou quase 20 milhões de infecções. Esse montante significa 60% da população vacinada com a primeira dose e 23% com o esquema vacinal completo.
 
Mas entre vários problemas que continuam ocorrendo, como o desrespeito de parte da população às medidas sanitárias e a disseminação de fake news em relação à vacinação, um chama a atenção: pessoas que não estão retornando para tomar a segunda dose da vacina. Várias hipóteses são levantadas para explicar a decisão equivocada, mas nenhuma justifica tal atitude.
Algumas pessoas acham que com a primeira já estão imunizadas, outras acham que como pegaram a doença no intervalo entre as duas aplicações não precisam mais da última, e tem gente que não volta aos postos de saúde por causa das reações sentidas com a dose inicial ou não quer enfrentar filas novamente.
 
O grande problema é que esse equívoco não afeta apenas o cidadão que preferiu não se imunizar completamente. Toda a população é prejudicada. Tanto que o Ministério da Saúde lançou uma campanha publicitária para alertar as pessoas e convocá-las para tomar a segunda dose da vacina contra a COVID-19. Em pronunciamento em rede nacional, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez novamente o apelo: “Dirijo-me em especial aos brasileiros que estão com a segunda dose em atraso. Peço que busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose, pois a sua imunização só estará completa após a conclusão do esquema vacinal”, disse.
 
Especialistas alertam que a imunização incompleta não atinge a eficácia necessária para conter as fases agudas da doença, principalmente da cepa Delta, que começa a se espalhar pelo Brasil. Quanto mais pessoas nessa situação, maior será a facilidade do vírus para se disseminar.
 
E quanto mais o coronavírus circular, mais tempo levará para o país se reerguer. Mais tempo levará para a economia se reaquecer e a oferta de empregos aumentar. Mais tempo levará para o sistema de saúde conseguir atender de forma mais eficaz outros problemas de saúde que continuam afligindo a população. Enfim, a solução está disponível. Resta agora que todos pensem no coletivo, se imunizem completamente e continuem seguindo as medidas sanitárias para que a vida volte ao normal. E que o governo federal acelere ainda mais a oferta de vacinas para estados e municípios.


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