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Redes sociais: posicionamento e influência


28/07/2021 04:00

Tadeu Ferreira
Fundador da Aprimorha, profissional 
de orientação, recolocação e mentoria (coaching de carreira)
 
Com a ascensão da internet, surgiram as redes sociais, e essas se tornaram canais livres de comunicação e relacionamento, tanto pessoal quanto profissional. Com a abertura e popularização desse espaço virtual, é muito comum hoje em dia ver usuários abusando de opiniões sobre qualquer assunto, inclusive sobre temas densos e polêmicos, que requerem conhecimento profundo e senso crítico.

Antes de postar um comentário, no entanto, acredito que a pessoa precisa ter influência, o que não significa que todos devem ser influenciados. É necessário, ainda, tomar cuidado com o tom do discurso, pois há muitos executivos por aí dizendo o que não são. Dia desses, li uma frase do Marc Tawil, estrategista de comunicação e um dos “top voices” do LinkedIn, que dizia: “Legal o seu post do LinkedIn, pena que já trabalhei com você.” Com isso, a provocação que deixo é de que as pessoas se esquecem de que elas conhecem umas às outras.

Eu entendo que o mais importante é o indivíduo reconhecer quem é, se tem a visibilidade que acredita possuir, se é capaz de expor e sustentar sua opinião de forma consistente, se é humana tal como se coloca, seja no LinkedIn ou em qualquer outra rede social. A melhor forma de fazer essa comunicação é trabalhar com a verdade e, se a pessoa não consegue organizá-la sozinha, há diversos especialistas em branding no mercado.

Para se posicionar, ser um influencer dentro de uma rede social, é necessário que se tenha um objetivo e, nesse ponto, considero relevantes três inputs: um profissional em transição de carreira precisa se posicionar de forma muito racional durante essa fase, pois o que ele busca é um emprego, e não influenciar pessoas.

Para quem está empregado, a dica é avaliar a área em que atua, a cultura do mercado e da empresa na qual está inserido, se há oportunidade, abertura para se posicionar.

E, por fim, a escolha do canal conta muito, pois o LinkedIn, por exemplo, não é território para se discutir temas como política e religião, enquanto sexualidade, do ponto de vista da diversidade e da inclusão, é um assunto que está na pauta do mercado de trabalho atual e deve ser explorado.

Uma vez on-line, a pessoa está sujeita a ser vista, analisada e monitorada a todo momento e, por isso, é importante tomar esses cuidados, agir e reagir com responsabilidade. Afinal, quando se trata de um espaço público como a internet, ainda que ela participe e se exponha em uma rede de contatos selecionados e autorizados, as suas ideias podem ser compartilhadas rapidamente com uma maioria desconhecida, com interpretações e julgamentos distintos, que, inclusive, pode estendê-los para a instituição, companhia ou marca à qual, eventualmente, pode estar ligada, provocando grandes crises.

Em suma, em tempos de cancelamento virtual, mais do que ser responsável pelo que se fala (ou escreve), é preciso se preocupar com o que o outro vai entender. Havendo necessidade de se posicionar, que isso seja feito de maneira coerente, condizente com a verdade, alinhado a um propósito. Essa comunicação deve refletir o que se é e não o que parece ser, e se ainda o foco dela for influenciar, que se tenha consciência do seu impacto e consequências. 


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