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Estado de Minas editorial

Exemplos que vêm dos EUA e do Reino Unido

O que acontece nos dois países deixa ensinamentos para o Brasil e outros que estão longe de atingir metade da população totalmente vacinada


28/07/2021 04:00

O avanço da vacinação contra a COVID-19 fez despencar as estatísticas da doença em muitos países ao longo dos últimos meses, o que confirma a eficácia da imunização. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos e no Reino Unido – para citar alguns dos que mais avançaram na aplicação das doses.

Nos Estados Unidos, quando a vacinação foi iniciada, no fim do ano passado, o país registrava mais de 250 mil contaminados e 3 mil mortes por dia. No início de julho, com metade da população imunizada, esses números caíram para 20 mil casos e cerca de 300 óbitos diários. As curvas da doença também apresentaram comportamento parecido no Reino Unido. À medida que a vacinação progrediu, caiu significativamente o número de casos.

Mas há uma nuvem pesada de preocupação pairando no ar nesses e em outros países, e é importante que as autoridades sanitárias do Brasil fiquem muito atentas ao que acontece por lá, para que erros não sejam repetidos. 

O que chama a atenção nesses dois exemplos é a disseminação da doença nas últimas semanas, mesmo com boa parte da população vacinada. O Reino Unido, que em maio havia baixado seus números para 2 mil casos de COVID-19 por dia, voltou a apresentar dados preocupantes. Em meados deste mês, chegou a registrar média de 40 mil contaminados diários. 

Ao que tudo indica, a aceleração da doença tem relação com a presença da variante Delta, agravada pelo relaxamento nas medidas sanitárias, como uso de máscaras e o isolamento social. Basta lembrar os torneios de futebol realizados nas últimas semanas, que lotaram estádios e ruas em Londres. 

Nos Estados Unidos, onde há doses suficientes para a imunização de todos os cidadãos, o aumento de casos também é motivo de preocupação. Nos últimos 30 dias, a média  passou de 11 mil novos casos para 40 mil. O assessor médico da Casa Branca Anthony Fauci disse no domingo que as autoridades sanitárias cogitam voltar a exigir que as pessoas vacinadas usem máscara – obrigatoriedade que acabou em maio. 

O que acontece nos EUA e no Reino Unido deixa dois ensinamentos para o Brasil e para países que ainda estão longe de atingir a metade da população totalmente vacinada. O primeiro é que está confirmado que a imunização é fundamental para conter o avanço da COVID-19. O segundo é que, por enquanto, manter as medidas de proteção sanitária tem se revelado tão importante quanto receber as doses dos imunizantes. Se não aprendermos com eles, corremos o risco de adiar mais uma vez o fim da pandemia e o retorno à vida normal.


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