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Como as health techs podem auxiliar os novos profissionais de saúde?


12/06/2021 04:00

Lincoln Lopes Ferreira
Médico e coordenador do Conselho Técnico do iubem
 
Dos anos 2000 para cá, o cenário da medicina em âmbito mundial mudou, e muito. Se no início do milênio o número de médicos formados nas faculdades do Brasil não passava de mil por ano, hoje essa marca atinge o número de 31 mil profissionais formados a cada ano.

O Brasil passou de 100 mil para 530 mil médicos formados e a perspectiva é que as faculdades de medicina atinjam o número de 36 mil profissionais diplomados por ano, um crescimento superior ao da população brasileira.

Nesse período, a relação de médico por mil habitantes também aumentou significativamente na média nacional. Passou de 1,41 para 2,4. É o que mostrou o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, resultado de uma colaboração entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP).

Assim como em qualquer profissão, os médicos dependem de boas condições de trabalho, precisando de treinamento e ferramentas. Afinal, eles, como qualquer ser humano, não são super-ho- mens e precisam de infraestrutura para que possam prover os melhores diagnósticos e tratamentos das pessoas. O país enfrenta uma das piores crises de saúde da história. A pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, veio para mostrar a necessidade de atenção para os profissionais de saúde.

Observa-se também que o aumento de novos profissionais na área médica deve-se ao grande salto no número de faculdades de medicina espalhadas pelo Brasil, que teve por objetivo prover o número de profissionais adequado e melhorar a sua distribuição pelo país.

Porém, o que se constata hoje é que a distribuição dos profissionais de saúde acompanha a distribuição da população, ou seja, as áreas mais populosas, como as capitais, são onde se concentra o maior número de médicos, causando uma escassez nas áreas mais necessitadas.

Com 5 a 10 anos de experiência na profissão, consideramos os profissionais como “médicos jovens”, e os de até 5 anos de carreira, os classificamos por “médicos superjovens”. Se o Brasil tem uma média de 30 mil médicos formados por ano, em 5 anos, teremos 150 mil médicos “superjovens”. Aí entra a importância das health techs, que são empresas de saúde que utilizam a tecnologia em prol de oferecer soluções disruptivas, tanto para o mercado, quanto para o paciente final.

Há 40 anos, quando ingressei na área, nosso plano de carreira era fazer plantões em hospitais, para assim ir criando relacionamento e uma carteira de clientes, e, posteriormente, abrir um consultório.

Hoje, a tecnologia é uma aliada dos “médicos jovens” e “superjovens”. Plataformas como o iubem, um aplicativo que cria pontes entre pacientes e serviços médicos, promove a liberdade e independência para que o profissional consiga captar seus pacientes utilizando ferramentas que conectam interessados aos seus serviços e onde ele mesmo pode estabelecer o valor de sua consulta.

As health techs surgem para suprir uma nova demanda, de profissionais que optam pela tecnologia para se tornar conhecidos e montar suas próprias carteiras de paciente, além de democratizar o serviço de saúde e o acesso da população que não tem plano de saúde, ou não encontra especialidades no tempo em que necessita, dando uma liberdade potencial a esses novos especialistas, o que há 40 anos não tínhamos, criando uma nova realidade no setor.

Diante da pandemia e da tecnologia aliada à saúde, as health techs vieram para ficar, sejam para “médicos jovens”, “superjovens” e até mesmo para os mais experientes.
 
Segundo dados do HealthTech Report 2020, realizado pela consultoria Distrito, metade das healthtechs brasileiras têm menos de cinco anos. De 2018 a 2020, o número de startups no setor de saúde no Brasil cresceu 118%, passando de 248 para 542 empresas. 


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