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As intrigantes dimensões


12/06/2021 04:00 - atualizado 11/06/2021 21:42

Gilson E. Fonseca
Sócio-diretor da Soluções em Engenharia 
Geotécnica Ltda. (Soegeo)
 
Nossa compreensão das coisas físicas onde vivemos é que esse espaço é tridimensional. Tudo que nos cerca, é bem verdade, possui comprimento, largura e altura ou espessura, dependendo do tamanho do objeto. Parece que único exemplo de espaço com apenas duas dimensões, ou bidimensional, é a sombra, já que, por ser apenas a projeção de um objeto físico não tem espessura.

Neste século, graças aos estudos da física quântica desenvolvidos especialmente por Albert Einstein, com a notável teoria da relatividade em 1916, fortaleceu aí a compreensão de uma quarta dimensão: o tempo. Nada no nosso universo é desassociado dele. A luz viaja na impressionante velocidade de 300.000km/seg. Em apenas um segundo, dá para ir 30 vezes aos Estados Unidos. Nessa relação de espaço/tempo imaginou-se que, se viajarmos numa nave com a velocidade da luz, “não envelheceríamos nunca”. Se nosso coração, com o campo gravitacional e a velocidade em que vivemos, bate 80 vezes por minuto, talvez necessitasse de apenas uma batida, o que multiplicaria por 80 vezes nossa vida, com a diminuição do esforço. Nesse caso então, viveríamos 6.400 anos (80 anos x 80), o que é, na referência de tempo que temos, não envelhecer nunca.

O físico Fritjof Capra, autor de três famosos livros – “O tao da física”, “Sabedoria incomum” e “O ponto de mutação”, mostra-nos numa linguagem simples como tudo é interligado. Espaço e tempo são irmãos gêmeos e não podem andar separados. Faz ele uma fascinante analogia das coisas do universo com o misticismo oriental. Na física, há misticismo, no misticismo também há física; no espaço há tempo, no tempo também há espaço.

Se os cientistas reconhecem que o tempo é a quarta dimensão no cosmos, espírito e Deus por exemplo, qual dimensão teriam? Se são entidades de crença de todos os povos, coloca-se então uma pergunta: a humanidade é ingênua?. Somente uma minoria é sábia e detém a verdade? Não é melhor acreditar no pensamento da maioria? Não adianta enviar sondas a Marte, decifrar as partículas subatômicas, inteligência artificial e outras façanhas que o homem atual tem conseguido, porque esse assunto é meramente de crença. Sendo assim, é crer ou não crer, sem indagações maiores.

Numa escala meramente aritmética, podemos ver Deus então como a 5ª dimensão. Na escala real ou absoluta, poderia ser, com certeza, incomensurável. A distância entre Ele e a quarta dimensão pode ser tão grande e inimaginável. Penso que é melhor pensarmos de forma mais simples, porque não nos foi dado o direito de entender a origem de certas coisas. Não só de Deus, mas por exemplo de nossa mente. Ela surge de forma silenciosa no nosso cérebro, sem sabermos de onde vem, para fazer maravilhas como um supercomputador, com memórias e arquivos fantásticos. Penso que jamais conseguiremos entender tais mistérios. É melhor assim, para não perdermos a fé.
 


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