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Estado de Minas Editorial

Unidos pela vacina

Diante da falta de vacinas, estabelecer prioridades vai sempre gerar questionamento sobre os critérios adotados


04/06/2021 04:00

O ritmo da imunização contra a COVID-19 no Brasil, onde quase 22% da população (cerca de 46 milhões de pessoas) já recebeu ao menos uma dose da vacina, tem levantado críticas quanto ao entendimento dos grupos prioritários. Como os idosos já foram ou estão sendo atendidos com doses de reforço, bem como pessoas com comorbidades definidas no Plano Nacional de Imunização (PNI), trabalhadores da saúde, servidores da segurança pública, gestantes e puérperas, a discussão agora é sobre quem são os próximos da fila.

O Ministério da Saúde antecipou a vacinação para trabalhadores de educação, além da imunização da população em geral por ordem decrescente de idade. Estados e municípios, que se encontram em estágios diferentes na aplicação de doses, podem definir as prioridades.
A inclusão de pessoas que trabalham na educação é defendida por conta da volta às aulas presenciais e já vem sendo cumprida em várias cidades. A orientação é priorizar creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e Educação de Jovens e Adultos e, na sequência, trabalhadores da educação do ensino superior (esse último estágio começa hoje em Belo Horizonte). A partir daí, o Ministério da Saúde autoriza a vacinação da população em geral, dos mais velhos para os mais novos, de 59 a 18 anos, o que pode ter início na capital mineira na semana que vem.

Outros grupos defendem ser incluídos na prioridade de vacinação, a exemplo de pessoas que passaram por cirurgias bariátricas. Na capital fluminense, essa parcela da população foi vacinada, mas especialistas argumentam que, ao eliminar peso decorrente da operação, eles perderam a comorbidade e não se justificaria passar na frente na imunização.

Enquanto isso, motoristas de transporte rodoviário e metrô, atendentes de supermercados e padarias, entre outros, que são obrigados a sair de casa diariamente para trabalhar pela impossibilidade de home office e têm contato grande com o público, não estão contemplados na lista de prioridades. Isso levanta o debate sobre a questão.

Todo argumento e defesa são válidos. Mas enquanto em países como os Estados Unidos a imunização avançou para cobertura ampla da população, no Brasil o grande empecilho é que não há vacinas suficientes para atender toda a demanda, ou pelo menos essa parcela exposta ao maior risco de contágio pelo novo coronavírus.

Diante desse cenário de escassez de imunizantes, estabelecer prioridades vai sempre gerar um questionamento sobre os critérios adotados. Quem não estiver contemplado neste momento vai se sentir injustiçado.

É urgente que governos e sociedade se unam nesta luta para evitar que uma terceira onda do novo coronavírus continue a ceifar muitas outras vidas no Brasil, com quase 470 mil mortos pela doença. Ontem mesmo veio de fora um alento: o governo dos Estados Unidos anunciou que o Brasil foi incluído na lista de países que receberão parte do primeiro lote de doação de vacinas contra a COVID-19.


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