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Mês de alerta para males intestinais

As DIIs atingem 13,25 brasileiros a cada 100 mil habitantes, sendo 53,83% dos casos relacionados à doença de Crohn e 46,16% à retocolite ulcerativa


16/05/2021 04:00

Lucas Vilela
Administrador, gestor comercial da operadora de planos You Saúde

Na próxima quarta-feira (19/5), será celebrado o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal. Para dar destaque a essa data e enfatizar a sua importância, a Federação Europeia de Colite Ulcerativa e Crohn (EFCCA) criou o Maio Roxo. A campanha tem como objetivo disseminar informações sobre as doenças inflamatórias intestinais (DII), como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, e conscientizar a população quanto à relevância do diagnóstico precoce dessas enfermidades.
 
Comum em jovens com idades entre 20 e 40 anos, as DIIs atingem 13,25 brasileiros a cada 100 mil habitantes, sendo 53,83% dos casos relacionados à doença de Crohn e 46,16% à retocolite ulcerativa, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). Ainda sem causas definidas, essas patologias podem estar conectadas ao consumo excessivo de alimentos industrializados e gordurosos. Também podem ser impulsionadas por características genéticas e imunológicas de cada pessoa.
 
As DIIs são enfermidades crônicas que provocam inflamações no trato digestório. A doença de Crohn, por exemplo, pode gerar lesões da boca ao ânus, acometendo de forma mais intensa os intestinos delgado e grosso. Ela se faz presente de maneira espaçada e alcança as camadas mais profundas dos órgãos e tecidos atingidos. Já a retocolite ulcerativa estimula o surgimento de úlceras no intestino grosso e reto, afetando a camada superficial da parede intestinal. Os pacientes com essa condição costumam expor feridas mais contínuas e seguidas, não havendo áreas sem a doença entre as regiões inflamadas.
 
É importante estar atento aos sintomas, que geralmente podem ser representados pela presença de sangue nas fezes, dor abdominal, diarreia, perda de peso e feridas na boca ou próximas ao ânus. Afetando também crianças, as DIIs podem fazer com que os seus portadores percebam os primeiros sinais das inflamações antes dos 18 anos. O diagnóstico precoce é fundamental, pois quanto mais cedo ocorrer, maiores serão as chances de controle e tratamento dessas doenças.
 
A identificação dessas doenças é baseada na análise do histórico clínico do paciente e avaliação dos resultados de hemogramas e exames de endoscopia e raios X. O tratamento vai variar conforme a gravidade e a posição das lesões em cada pessoa. Hoje, os efeitos das DIIs podem ser amenizados por meio do uso de anti-inflamatórios, imunomoduladores, antibióticos e agentes biológicos.
 
A utilização de medicamentos biológicos no tratamento de casos moderados e graves vem se mostrando bastante eficaz, pois as substâncias empregadas ao longo da terapêutica mitigam os sintomas das inflamações de maneira rápida, além de manter a resposta por um maior período de tempo. Uma dieta balanceada também deve ser adotada, excluindo alimentos que causem alergias ou intolerâncias. Para casos críticos, as dietas elementares ou poliméricas podem ser ótimas opções, pois propiciam a absorção mais simples de alguns nutrientes. 
 
 


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