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Estado de Minas

As filas que precisam andar


03/05/2021 04:00

Enquanto o Brasil chora a trágica e estratosférica perda de mais de 400 mil vidas ceifadas pelo novo coronavírus, a campanha nacional de vacinação continua patinando, em ritmo bem mais lento do que seria necessário para controlar a pandemia no médio prazo. Faltam vacinas para acelerar o processo, deixando, inclusive, muita gente que já tinha tomado a primeira dose sem a segunda aplicação dentro do intervalo mais adequado.

Ainda assim, mesmo que aos trancos e barrancos, a imunização alcançou algum avanço significativo entre os mais idosos e os profissionais da área de saúde, principalmente os mais diretamente envolvidos no atendimento aos acometidos pela COVID-19.

Seria importante, daqui para frente, conseguir dar a merecida prioridade a outros segmentos da sociedade também bastante necessitados de imunização. Um desses grupos é o de portadores de comorbidades, enfermidades que os tornam mais vulneráveis em caso de infecção pelo vírus. Além das já bastante propaladas hipertensão arterial e diabetes, incluem-se aí cardiopatias, pneumopatias, doenças cerebrovasculares, anemia falciforme, cirrose hepática e câncer, entre outras.

A proteção a esses indivíduos contribuiria não apenas para preservar vidas que estão entre as mais ameaçadas, como para ajudar a desafogar a sobrecarregada rede de atendimento hospitalar. Afinal, cada pessoa dessas, se contaminada, tende a desenvolver quadros mais graves e a demandar mais tempo de internação e de suporte de UTI.

Também merecem sair logo da fila profissionais mais expostos à eventual presença do micro-organismo durante o trabalho. São os casos de motoristas e cobradores, em convívio diário com grande quantidade de usuários em ônibus não raramente lotados; os garis, que se arriscam à infecção na coleta do lixo; e os professores e funcionários de escolas, num momento em que aulas presenciais são retomadas em várias localidades do país.

Nesse caso, além de preservar vidas, a imunização ainda contribuirá para manter o melhor funcionamento de áreas essenciais como transporte público, limpeza urbana e educação. Fazer com que a vacinação avance mais rapidamente, principalmente entre grupos prioritários, é fundamental para reduzir o absurdo número de mortes que continua sendo causado diariamente pela COVID-19. 


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