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Presidente teria "esquema"

A alegria voltará à terra da esperança. Essa palavra é sugestiva, vem da mesma raiz do verbo esperar


07/04/2021 04:00 - atualizado 06/04/2021 22:38

Sacha Calmon
Advogado, coordenador da especialização em direito tributário da
 Faculdades Milton Campos, ex professor titular da UFMG e da UFRJ
 
Cristian Klein, jornalista do Rio, chegou célere para nos informar: “Indícios de que o esquema de peculato (‘rachadinha’) – com a devolução ilegal de salários – também ocorreu no gabinete de Jair Bolsonaro” (quando o atual presidente da República era deputado federal e aparecem nos dados da quebra dos sigilos bancário e fiscal de pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro – Republicanos-RJ), de acordo com reportagens publicadas pelo UOL.
 
Os dados analisados mostram transações financeiras suspeitas realizadas entre a segunda mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, e a ex-cunhada do presidente Andrea Siqueira Valle. Em janeiro de 2008, 14 meses depois que a irmã deixou o gabinete de seu então marido, na Câmara, Ana Cristina ficou com todo o dinheiro que restava na conta que Andrea utilizava para receber o salário. O valor da transferência, de R$ 53.643, equivale hoje a R$ 110 mil.
 
No mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a quebra de sigilos bancário e fiscal no caso Flávio Bolsonaro. Mas o UOL afirma que obteve acesso aos dados em setembro do ano passado e que considera haver interesse público na divulgação das informações.
 
Nesses seis meses, o portal diz ter analisado 607.552 operações bancárias distribuídas em cem planilhas – uma para cada suspeito que teve a quebra de sigilo determinada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio. O magistrado estava responsável pelo caso que, segundo denúncia do Ministério Público do Rio, aponta os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
As quatro reportagens mostram que o suposto esquema não era exclusividade de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio. Envolveria práticas semelhantes e estaria conectado com a devolução de salários de funcionários contratados pelo pai Jair e pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). As “rachadinhas” incluíam alguns dos mesmos personagens, muitos deles parentes da segunda mulher do presidente da República.
 
Ana Cristina e Bolsonaro tiveram um relacionamento estável entre 1998 e 2007. Ela é mãe de Jair Renan, o quarto dos cinco filhos do presidente. Sua irmã Andrea foi lotada no gabinete do então deputado Jair Bolsonaro entre setembro de1998 e novembro de 2006. Apesar do emprego e de ter conta bancária dentro da Câmara, Andrea nunca morou em Brasília. Nem na casa que declarou à Receita Federal em 2007 e 2008. Na residência, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, viviam sua irmã e Bolsonaro. Andrea morava em Resende, região sul-fluminense, “onde fazia diferentes serviços gerais”, relata o portal.       
 
Andrea e 17 parentes de Ana Cristina foram contratados por Jair, Flávio e Carlos Bolsonaro.
Depois de se desligar da Câmara dos Deputados, Andrea tornou-se funcionária de Carlos na Câmara de Vereadores. Em 2008, foi contratada por Flávio na Alerj, onde ficou por mais uma década. “Nesse período nunca pisou na Casa legislativa. Sua principal ocupação era de se preparar para participar de campeonatos de fisiculturismo”, afirma a reportagem.
 
Em duas décadas, Andrea recebeu cerca de R$ 2,25 milhões em valores atualizados, considerando salários brutos. “Mesmo assim, chegou a ter a conta de luz cortada, em Resende, e entrou na Justiça do Rio para pedir o religamento, relata o portal. Que coisa mais estranha!
O presidente é um sujeito dúbio. O “EU” não coube na farda e, ao que parece, no terno também. Está na hora de uma investigação – recomenda a Bíblia – isenta, para mostrar aos brasileiros falsos moralistas, que são “sepulcros caiados”. Eu desejo que isso tudo não seja verdade, pois o país já está farto de decepções.
 
O Brasil deve ter alguma danação, tem tempos em que brilha, como logo depois da revolução de 1930 que trouxe modernidade ao país com Getúlio Vargas.
 
Outro momento de encantamento, mas cheio de calúnias comandadas por Carlos Lacerda, foi o que Juscelino protagonizou. Foi vereador, prefeito, governador e presidente direto e reto, e reindustrializou o Brasil com o seu “plano de metas”. A indústria de máquinas para fazer máquinas (substituição das importações), a indústria automobilística e Brasília (interiorização) são obras de Juscelino, com o lema “Energia e Transportes”.
 
 E hoje? Estamos num período de trevas, ódio e divisão com o PIB caindo sem parar.
“Sursum corda.” Essa fase ruim de culto à personalidade, e de gabinetes de ódio digitais, um belo dia passará. A alegria voltará à terra da esperança. Essa palavra é sugestiva, vem da mesma raiz do verbo esperar. Esperar crescimento econômico e governo democrático em ambiente de distensão política.   


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