(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Vacinar, vacinar, vacinar. O resto é o resto


22/03/2021 04:00

Fábio P. Doyle
Jornalista
Da Academia Mineira de Letras
 
Brigam, falam, discutem, acusam, investigam, dão entrevistas, exibem supostas bravezas, formam comissões, anunciam punições. Perdem tempo demais. Tempo deles e nossos, leitores, telespectadores. Cansados, enfastiados. Enquanto isso, o mal maior que se espalhou pelo mundo todo, que foi criado e exportado pela China comunista, matando, hospitalizando, empobrecendo, desempregando, quebrando e falindo economias até então prósperas, continua sua trajetória de horror e terror.
 
São muitos, e não apenas o governo federal, o presidente da República, os culpados pela omissão inicial, pela lerdeza  com que estão sendo aplicados os soros, afirma-se, salvadores, em toda a população. Lentidão que permanece, para vergonha geral, todos os dias, em todos os municípios de todo o país. É o que se vê e se lê  nos jornais, nas TVs.
 
Vacinar, vacinar, vacinar. É o que precisa ser repetido por todos, todos os dias. Fora da imunização, não há solução. O resto é paliativo.
 
Perde-se, também, muito tempo em briguinhas de comadres na beira de tanques. Em entreveros pequenos por divergências ideológicas. Por ciúme, por inveja. Por recalques de derrotas eleitorais. Exatamente em meio a uma crise sanitária grave, séria, nunca acontecida nos últimos 100 anos - a última, conta a história, foi a da gripe espanhola, no começo do século passado. O momento exige união geral em busca de solução definitiva. A do controle da pandemia, que somente será alcançado com 80% da população vacinada.
 
Exemplo da briga de comadres é a que envolve exatamente o ministério mais importante para o momento atual, o da Saúde. Bolsonaro não tem sido feliz na escolha de titulares da pasta, desde a tumultuada gestão do Sr. Mandetta, que se julgava e se portava como um super ministro, acima do próprio presidente que o nomeou. Segundo ele, o surto de coronavírus desapareceria em setembro (de 2019)!
 
A esquerda insensível à gravidade da pandemia e à necessidade de união e apoio, transformou Mandetta em ídolo, apenas para provocar Bolsonaro. E só tem criado problemas para os seus sucessores. Eduardo Pazuello, o penúltimo no cargo, foi perseguido e atacado, com ou sem razão. Ele cometeu falhas como todo ser humano, e é general do Exército, o que as bancadas marxistas-petistas não suportam. Não aguentou a pressão desgastante e foi substituído pelo quarto titular, o médico cardiologista Marcelo Queiroga. Que mesmo antes da posse, já começava a ser atacado, inclusive por ter, como é de boa educação, elogiado o seu antecessor.
 
O novo ministro da Saúde declarou que no ministério "vai seguir Bolsonaro", o presidente que o nomeou. Está apanhando por isso. Queriam um "vai seguir Lula"?
 
Outro comportamento estranho, lamentável, condenável na política nada ética e respeitável de nosso país nos últimos 15 anos (ou mais?), é o caso do deputado federal Daniel Silveira, preso via "mandado de prisão em flagrante", pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, por usar palavrões considerados de baixo nível para atacar o Supremo e seus integrantes.
 
Prendem um deputado por dizer o que pensa e soltam um ex-presidente que assaltou, com seus protegidos, a Petrobras, que arrombou os cofres da União, que quebrou o país. E que agora pode repetir o que de tão grave e sujo fez no passado Na última semana, talvez  intimidado pelas manifestações de protesto contra o STF, contra os abusos cometidos por ele e seus colegas na Corte e de apelos pela intervenção militar, o ministro Alexandre de Moraes, o autor da violência contra o deputado Daniel Silveira, recuou e transformou a prisão na cela pela doméstica, com tornozeleira. Foi suficiente?
 
Tudo isso nos leva a repetir o que disse a respeito um ministro do STJ que nem sempre concorda com seus pares: " É de estarrecer!". E definiu o autor da prisão em flagrante (sic),  como "um Xerife"
.

TRÊS NOTAS

A PBH decretou lockdown na cidade. Ninguém pode sair de casa a não ser em emergências, ninguém pode comemorar aniversários nem dentro de sua casa, ninguém pode sair para fazer compras, ninguém pode fazer exercícios físicos, como caminhadas e ginástica nas praças e parques, todos fechados com grades. Mas ônibus lotados, passageiros sentados sufocados pelos que estão em pé, isso pode...
 
Mais de 40 mil empresas foram extintas em virtude da COVID-19 em MG. Multiplique por 4 para calcular o número de desempregados. E acrescente o de seus familiares que deles dependem para comer e sobreviver. É ou não é o  caos?
 
O país todo se movimentou na semana passada com as manifestações contra o STF, contra governadores e prefeitos e a favor de Bolsonaro e de seu governo. Faixas pediam intervenção militar. Milhões participaram das passeatas. Em BH, começou na Praça do Papa, descendo a Afonso Pena para terminar na Praça da Liberdade. Jornais impressos, como o EM, cobriram o movimento. Mas as TVs se omitiram. Só flashes rápidos em algumas. O que provocou o comentário: "Se fosse contra o presidente a cobertura televisiva seria massacrante, entrando pela noite, com entrevistas agressivas dos líderes da manifestação". Pois é... 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)