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Estado de Minas EDITORIAL

A urgência urgentíssima


08/03/2021 04:00

O recrudescimento da pandemia do novo coronavírus, que atinge seu momento mais dramático no Brasil, com recorde de casos, e mortes agora ocorrendo a cada minuto, expõe ainda mais a necessidade da aplicação em massa de vacinas, para um combate efetivo à tragédia que assola o país. A COVID-19 avança em ritmo preocupante, enquanto a vacinação segue a passo lento. E é preciso que seja logo acelerada, para proteger prioritariamente a parcela da população acima dos 60 anos, a mais atingida e vítima de cerca de 80% dos óbitos.
 
A doença passou a se espalhar mais rapidamente na esteira das aglomerações da virada do ano e do carnaval, e do surgimento de variantes do vírus com maior capacidade de transmissão, uma delas no Amazonas. O resultado é a superlotação de hospitais e o colapso em sua capacidade de atendimento na maioria dos estados brasileiros, chegando ao ponto crítico em alguns locais de pessoas morrendo na fila à espera de uma vaga em unidades de terapia intensiva.

Daí a necessidade de, a despeito dos atrasos no planejamento e na busca dos imunizantes, deixar de lado diferenças políticas e ideológicas e unir esforços de todo o poder público para apressar a compra e produção no prazo mais breve possível do maior número de vacinas. E, com o mesmo empenho, aplicá-las com a urgência que se impõe.

Aos que defendem que a crise econômica tenha a mesma atenção que a de saúde pública, é preciso ressaltar que o avanço descontrolado da pandemia está levando à restrição da circulação de pessoas e do funcionamento do comércio e serviços em centenas de cidades, para tentar desafogar os hospitais. E as consequências serão, certamente, graves para a economia, podendo levar a novo tombo histórico do PIB, como o recuo de 4,1% registrado em 2020, conforme divulgado pelo IBGE na quarta-feira.

De fato, a economia só vai se recuperar e crescer quando a pandemia for controlada e todos puderem voltar a circular e exercer suas atividades com segurança, sem risco de infecção. E tal segurança só será alcançada com a vacinação em massa da população.

Da mesma forma, outro setor duramente prejudicado, o da educação – sobretudo no que diz respeito aos estudantes mais pobres e com menos acesso aos recursos da comunicação virtual –, depende da imunização para que as escolas possam voltar a funcionar normalmente, com aulas presenciais que não representem perigo para professores, funcionários, alunos e seus familiares.


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