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Para além dos saberes técnicos


08/03/2021 04:00

Adriana Moreira
Especialista em desenvolvimento humano 
e qualidade de vida

Foi se o tempo em que as competências técnicas eram determinantes para conquistar uma vaga de trabalho dos sonhos. Não que elas tenham sido deixadas de lado, mas talvez hoje ocupem um outro lugar na hora de bater o martelo para a contratação de um novo profissional. Como assim? É que, para além de um currículo recheado de saberes técnicos, as habilidades pessoais – aquelas ligadas ao comportamento e perfil de cada pessoa – têm sido muito valorizadas pelo mundo corporativo. E as organizações têm sim motivos de sobra para isso. A maioria das carreiras da atualidade implica em trabalho em equipe e no relacionamento com colegas, clientes e parceiros.

Com isso, as empresas buscam profissionais com valores comportamentais compatíveis com os da organização, atributos não mencionados naquele currículo de "fazer inveja" até mesmo aos gestores mais experientes. E elas querem, de fato, colaboradores que não se atenham apenas ao foco de uma habilidade profissional. Elas querem colaboradores com inteligência emocional para lidar com as mais diversas demandas no dia a dia do ambiente de trabalho, das mais simples à mais complexas. Assim, tolerância, flexibilidade, criatividade, facilidade de aprendizado e de se comunicar, motivação, espírito de equipe, visão sistêmica, análise crítica, compreensão e empatia são habilidades pessoais buscadas por grande parte das empresas.

Portanto, um profissional provido apenas de suas competências técnicas e conhecimento acadêmico, por si só, não é garantia de resultados satisfatórios para as organizações. E sabe por quê? Porque de nada adianta um profissional tecnicamente brilhante se o seu comportamento destoa dos valores da empresa, se o seu comportamento é destrutivo a ponto de inibir ou apagar o fortalecimento da equipe à sua volta, se suas condutas acabam por impedir a construção de relações saudáveis e, consequentemente, prejudicam o resultado do coletivo. Aliás, esses são pontos relevantes a serem considerados no momento da contratação de um novo colaborador, sob pena de incorrer em custos futuros para a companhia.

Em que pese todas as considerações, fato é que todo o conjunto de habilidades descrito acima precisa se traduzir em desempenho superior e alta produtividade numa economia globalizada que dita as regras de um mercado cada vez mais competitivo e concorrencial. E, com crise ou não, manter a saúde dos negócios também passa pela performance, comprometimento e engajamento dos colaboradores. Desse modo, vale frisar que as competências técnicas e as habilidades, embora tenham significados e aplicações distintas, andam juntas, estão conectadas. Para quem está do outro lado mesa, o candidato, sempre é tempo para buscar o aprimoramento e de trabalhar rumo ao desenvolvimento das potencialidades pessoais, lembrando que uma não vive sem a outra. E a regra também vale para as corporações antenadas com as constantes mudanças nas relações de trabalho e na retenção de seus talentos: é preciso um olhar atento e para além dos saberes técnicos. 


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