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Estado de Minas editorial

O Brasil sob os holofotes


06/03/2021 04:00 - atualizado 05/03/2021 22:30

O Brasil atravessa o pior momento da pandemia. Desde que o primeiro caso de infecção por coronavírus foi diagnosticado no país, em 26 de fevereiro do ano passado, o número de mortos pela COVID-19 não para de subir e já ultrapassa 260 mil. Além disso, com o atraso na imunização dos brasileiros e sem ações coordenadas, não há sinais de arrefecimento da crise sanitária. Muito pelo contrário: integrantes da cúpula do Ministério da Saúde preveem – de acordo com o jornal Valor Econômico – um agravamento da situação nas próximas duas semanas, com o registro de mortes passando de 3 mil por dia. E descartam a decretação de um lockdown nacional.

No total de mortes, em números absolutos, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos. Mas, enquanto a vacinação avança nos EUA e, em consequência disso, ocorre uma queda acelerada de novos casos de infecção e de óbitos pela COVID-19 entre os americanos, aqui acontece o oposto. Por isso, a escalada vertiginosa do vírus no território nacional é acompanhada com apreensão mundo afora. Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a situação brasileira coloca em risco não apenas os vizinhos latino-americanos, mas todos os demais países.

“Se o Brasil não for sério, vai continuar afetando todos os vizinhos e além”, disse Ghebreyesus, ao responder a uma pergunta formulada pelo Correio Braziliense, durante entrevista coletiva on-line. Ele afirmou que a adoção de medidas públicas de saúde em todo o país, de forma muito agressiva, juntamente com a vacinação, seria crucial para combater o avanço do coronavírus. “Sem fazer nada para impactar na transmissão ou suprimir o vírus, não acho que, no Brasil, nós conseguiremos uma queda. Quero enfatizar isto: a situação é muito séria e estamos muito preocupados", disse.

Apesar da oposição do governo Bolsonaro a um lockdown nacional, cresce o número de estados que têm decretado medidas de restrição a atividades não essenciais e à circulação de pessoas, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Maranhão. Na capital do país, mesmo com a decretação do lockdown, o governador Ibaneis Rocha demonstrou perplexidade com a quantidade de pessoas que insistem em desrespeitar o isolamento social e os protocolos sanitários, como o uso de máscara e de álcool em gel. “Vão continuar saindo, vão continuar morrendo”, lamentou. Ao contrário de Bolsonaro – que pediu para as pessoas deixarem de “mimimi”, um dia depois de o país bater recorde de mortes –, ele preferiu pedir a colaboração da população para frear a disseminação do coronavírus. "Não adianta ter dinheiro (...); não adianta ter plano de saúde (...); ninguém vai ter leito se a gente não tomar cuidado”, advertiu.


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