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Estado de Minas

Será verdade tanta maldade?


15/02/2021 04:00 - atualizado 14/02/2021 21:34

Fábio P. Doyle
Da Academia Mineira de Letras
Jornalista


Será mesmo verdade tanta maldade? Rima oportuna para registrar uma revelação deprimente mostrada por vários canais de TV. Aplicadores de vacinas anticoronavírus, pelo que foi denunciado, enfiam a agulha da seringa que contém o produto no braço do idoso, mas não apertam o êmbolo. Encenam, apenas. E guardam o líquido para aplicar em um parente ou para vendê-lo.

Chegaria a tanto a desonestidade, a falta de escrúpulos, de respeito até diante uma pandemia que mata e leva para hospitais tantos milhões de pessoas? Isso só acontece aqui no nosso Brasil, já com péssima fama internacional quanto à confiança que os maus brasileiros criaram? Pelo que se lê e se ouve nos noticiários, na companhia de povos também de má-formação moral de parcelas de seus habitantes. Como aqui.

O pior é que ninguém, por mais grave, por mais vergonhoso e acanalhado seja o seu comportamento, até na aplicação de vacinas, é punido. A prova provada, salvo seja, está nas filmagens exibidas por jornalistas, todos corretamente tidos como sérios. Pergunto: foi feita a investigação que o crime exige, foi aberto inquérito?. É o que precisa ser esclarecido. A opinião pública honesta merece ser informada.

Outra informação que tem sido sonegada aos que serão, pelo menos eles esperam, vacinados contra a COVID-19: qual vacina estão recebendo. Até hoje, vergonha, temos por aqui apenas duas, a Sinovac, ou CoronaVac, chinesa, e a Oxford/AstraZeneca, que vem da Inglaterra via Índia. Qual a melhor, a mais eficaz e confiável?

Há outras, dizem que melhores, mas até hoje aguardando aprovação e liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É o defeito do país, sempre dependente e sacrificado pela burocracia (ou burrocracia, como queiram) dos órgãos governamentais. Entre elas, as norte-americanas Pfizer e Moderna, e a da Rússia, a Sputnik, nome do famoso satélite soviético lançado sobre a Terra em 1957, em plena Guerra Fria. Quem se lembra?

A Sputnik foi apresentada pelos russos em agosto do ano passado. Poucos países acreditaram nela. Um deles, a Argentina. Resultado, ganhou a preferência do laboratório de Moscou, recebeu, e continua recebendo, milhões, bilhões de doses, imunizando milhões de argentinos.

A Pfizer e a Moderna ainda não estão também disponíveis. É a tal bur(r)ocracia. Seriam as melhores, com 95% e 94,5%, respectivamente, a russa com 91,5%. As outras: Novavax, 89,3%; Oxford/AstraZeneca, 70%; Jansen, da Johnson, 66%; Sinovac/CoronoVac, 50,4% de eficácia.

Para mostrar e comprovar o excesso de prudência, digamos assim, da Anvisa, que respeitamos e admiramos, vale repetir que muitas vezes seus dirigentes exageram. Talvez esquecidos de que a Pfizer, fundada pelo químico alemão/norte-americano Karl Pfizer (Charles), o mesmo que criou o Viagra, tem total credibilidade no meio científico mundial. Espantem-se:

A norte-americana Pfizer pediu à Anvisa liberação de sua vacina contra coronavirus, com eficácia de 95%. A Anvisa informa que os testes e análises que fará exigem dois meses de prazo.  Imaginem, um laboratório famoso e respeitado deverá esperar que seu produto seja analisado por 60 dias no Brasil antes de ser liberado! Quantas pessoas irão morrer nesse período por falta de uma boa vacina?

Mas a falta de bom senso extrapola o espaço das vacinas. Alcança outros setores relacionados, ou não, com a tragédia pandêmica que os chineses, tão simpáticos como povo, tão indecifráveis como súditos de um ditador comunista, nos “presentearam”. A referência é ao episódio da falta de cilindros de oxigênio em Manaus. Com exploração política evidente.

Os inimigos de sempre, os que perderam mordomias endêmicas que recebiam, eufóricos, dos fhcs, dos Lulas, das Dilmas, não perderam nem o tempo nem a ocasião. “A culpa da falta de cilindros de oxigênio em Manaus é do presidente Bolsonaro e do seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Para eles, Bolsonaro e sua equipe são responsáveis por tudo de ruim que acontece no país. Até pelo estoque de oxigênio nos hospitais amazonenses.

É como se o síndico de um condomínio fosse responsável pelo suprimento de botijões de gás de cozinha da casa dos moradores!

Quem deveria cuidar do estoque de oxigênio é o governador do estado, o prefeito da cidade, através de suas secretarias de Saúde.

É assim que fazem os governadores sérios, o de Minas, Romeu Zema, por exemplo, e os prefeitos lúcidos.

Bolsonaro tem defeitos, como todos nós. Fala muito, quase sempre o que não deve, briga e xinga fácil. Mas tem qualidades, a principal é a honestidade, o combate à corrupção. Faz um governo limpo. Méritos nunca mencionados pelos que não gostam ou têm mágoas dele, como já mencionado. Aquele deputado que perdeu um comando que exerceu de forma facciosa chegou a responsabilizá-lo pelas 200 mil mortes de coronavírus: "Genocida"!, berrou.

Por favor, controlem-se!

A CULPA É DA CHUVA...

Assim caminhamos aos solavancos nas esburacadas estradas, ruas, avenidas Terezas Cristinas, nos Vilarinhos, em BH, nas Quintas Avenidas, transformadas em córregos de lama, nos Vales do Sol de Nova Lima. Culpa da chuva, se defendem os prefeitos. Nunca deles.


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