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Brasil entre os 10 países que mais realizam partos prematuros


30/01/2021 04:00

Vanessa Fenelon da Costa
Diretora clínica do Neocenter Maternidade, ginecologista-obstetra e especialista em pré-natal de alto risco e prematuridade
 
Toda mulher que deseja ser mãe deve fazer o pré-natal. Ele é de suma importância para evitar contratempos que podem colocar em risco a saúde da futura mamãe, como também a da criança. Um desses contratempos é o nascimento prematuro do bebê.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é um dos 10 países que mais registram partos prematuros. Os estudos revelam que nascem no país cerca de 280 mil bebês por ano antes de completarem 37 semanas de gestação. Esse alto índice de partos prematuros é confirmado pela Organização Mundial da Saúde não apenas com relação ao Brasil. Segundo o órgão, 15 milhões de crianças nascem por ano no mundo dessa forma.
 
A prematuridade é um conceito utilizado para o nascimento de um bebê antes do tempo de gestação, ou seja, antes das 37 semanas. Assim, pela classificação temos: prematuro extremo – entre 26 e 29 semanas, e prematuro muito extremo – entre 23 e 25 semanas, exigindo, em ambos os casos, maior atenção por apresentar maior risco de mortalidade ou morbidades neonatais. Temos, ainda, entre 30 e 33 semanas, os prematuros moderados; entre 34 e 36 semanas, os prematuros leves; entre 37 e 41 semanas – a termo; e 42 semanas ou mais, os classificamos de pós-termo.
 
Como curiosidade, vários personagens ilustres, conhecidos internacionalmente por seus feitos, foram prematuros, como Napoleão Bonaparte, Charles Darwin, Pablo Picasso, Albert Einstein e Isaac Newton.
 
Na maioria dos casos, a prematuridade ocorre de forma espontânea, sem uma causa aparente. Mas há situação em que o médico decide antecipar o parto em virtude de complicações maternas, fetais ou ambas que possam colocar em risco a vida ou a saúde do bebê ou da gestante.
 
No Brasil, 11,5% das pacientes têm parto prematuro, seja por complicações relacionadas à mãe, como pré-eclâmpsia, infecção uterina e/ou deslocamento prematuro da placenta, ou relacionadas ao feto. Há também outras causas, como parto gemelar (gêmeos), incompetência istmo cervical, nefropatias e anemia falciforme, bem como idade materna (gestante adolescente e/ou acima de 35 anos), consumo de álcool e drogas.
 
Algumas complicações também podem adiantar o parto, como a rotura prematura das membranas amnióticas, seguida por infecções, e as doenças que geram distensão uterina, como diabetes e miomas.
 
Os bebês prematuros exigem maiores cuidados iniciais por ter órgãos mais frágeis, principalmente o coração e o pulmão. Por isso, devem ser observados constantemente, mantidos dentro da incubadora, que ajudará na formação final desses órgãos.
 
 Como sinais de alerta, as mães devem estar atentas às dores na região abdominal e sangramento vaginal quando o parto pré-termo for a causa desses sintomas. Por isso mesmo, a importância do denominado pré-natal de alto risco, que visa, nesse caso, identificar e tratar as intercorrências maternas que podem tornar o ambiente uterino desfavorável para o desenvolvimento fetal adequado. Esse trabalho deve ser feito por um médico especialista nesse tipo de pré-natal, com larga experiência e conhecimento da doença de base e suas interferências na gestação, de forma a evitar a prematuridade desnecessária. 


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