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Estado de Minas

Tio Sam, tão simpático, endoidou


18/01/2021 04:00

Fábio P. Doyle
Da Academia Mineira de Letras
Jornalista
 
Será este os Estados Unidos que aprendemos a admirar e respeitar? Difícil responder. Por enquanto. No dia 20, daqui a 48 horas, um novo go- verno assumirá o comando do país em Washington. Donald Trump e suas trapalhadas serão passado. Serão julgados pela história. Dificilmente de forma positiva.
O que mudou? Aquela massa humana malvestida, mal-educada, mal-encarada, que invadiu e depredou o belíssimo prédio do Capitólio, em Washington, supostamente inconformada com a derrota de Trump nas urnas, não tinha nada a ver com o que nos acostumamos a apreciar na democracia norte-americana. Sempre preservada, comportada, elogiada.
 
A aprovação, pela Câmara dos Deputados, de maioria Democrata, do processo de impeachment do presidente Trump, no dia 13, ou seja, faltando sete dias para a posse de Joe Biden e afastamento definitivo e natural de Trump, evidencia o descontrole emocional dos parlamentares que formaram a maioria a favor do impedimento, com a ajuda de 14 trânsfugas republicanos. Daqueles que mamam o que podem, para trair e cuspir no prato em que comeram. Faltou bom senso. Até porque, o Senado será chamado a votar. Como ainda tem maioria republicana, comandada, espera-se, pelo equilíbrio racional, o impeachment lá não será aprovado. Talvez, pelo prazo curto, nem entrará em pauta.
Este, repito, é o EUA que nos servia, a todas as democracias, de exemplo e modelo? O que nos resta é cantar com Kate Smith: "God bless (and save) America".
 
É, lamento, cantando a mesma canção com a letra original de Irving Berlin, lá nos idos de 1918. E lamentando: Tio Sam endoidou!.

Hélio Fernandes Convivi durante muito tempo com o Hélio Fernandes. E admirá-lo pelo seu texto limpo e direto, por sua autenticidade, co- ragem, independência ideológica, patriotismo. Um dia – nosso relacionamento era apenas formal, fui surpreendido com seu convite para pu- blicar meus artigos na sua valente Tribuna da Imprensa, na página editorial, sempre com destaque e ótima repercussão. A partir daí, conversávamos muito. Foi com alegria que reencontrei, via internet, o grande Hélio,  forte e ativo aos 100 anos, comemorados no dia 11.

Esta Pandemia! Está matando sem dó nem  piedade, como minha avó repetia em face de uma tragédia.
 
Bonifácio José Tamm de Andrada, o Andradi- nha, partiu primeiro. Ele honrou sua ancestralidade. Foi um político correto, austero, patriota. Descendia de dois ramos familiares que marcaram positivamente a história de Minas, os Andradas de Barbacena, e os conselheiros Washington e Lafayette Rodrigues Pereira, da antiga Queluz, agora Conselheiro Lafaiete. Tinha com ele laços familiares. Ele, bisneto de Lafayette; eu, bisneto de Washington.
 
Dias depois, foi a vez de Carlos Murilo Felício dos Santos. Grande figura humana, nasceu em Diamantina, era primo e colaborador permanente de JK no governo de Minas e na Presidência da República.
 
Discreto, modesto, não exibia sua posição pri- vilegiada. Lembro-me de um episódio, há mi- lhares de dias passados. Éramos jovens, e amigos. Fomos convidados pelo famoso colunista social do EM Eduardo Couri para uma das muitas festas que ele promovia no Iate. Dez rapazes deveriam escolher uma das 10 mocinhas lindas selecionadas por Eduardo para dançar a valsa da meia- noite. Fomos, ele e eu, nessa ordem, os primeiros convocados para a escolha. Ele dançou com Bea- triz, eu com Mara. Como esquecer!
 
Bons amigos, bons tempos, boas recordações.

Francisco Orsini Ao contrário do que se esperava, o novo ano, pelo menos no seu começo, não está sendo tão auspicioso e feliz como todos queriam. Especialmente no que se refere a perdas de pessoas amigas, abalando suas famílias.
 
Recebi na terça-feira, dia 13, uma notícia muito triste. Francisco Cardoso Orsini, o bom e tão querido amigo de todos nós Chico Orsini, nos deixou sem poder se despedir.
 
A pandemia nos afastou. Antes, nós conversávamos sempre, recordando os bons e velhos tempos do Pampulha Iate Clube, o PIC, com nossas famílias. Participamos de diretorias e dos conse- lhos, ajudando a implantar o clube. E de nossa viagem de dois meses pela Europa. Não nos foi possível levar a ele nosso adeus. Aos seus filhos, Ângela, Paulo Sérgio e Luiz Carlos, e ao seu cunhado, meu amigo-irmão Eduardo, o nosso abraço de so- lidariedade na dor e na tristeza. 


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