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5G cresce mais depressa do que se esperava

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Vivaldo José Breternitz
Doutor em ciências pela Universidade de São Paulo e professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie 

A pandemia não está diminuindo a velocidade com que a 5G, a nova tecnologia de comunicações que deve trazer mudanças revolucionárias ao mundo em que vivemos, está se disseminando pelo mundo.





Segundo a empresa sueca Ericsson, um dos maiores fornecedores mundiais de equipamentos de telecomunicações, ao final de 2026, cerca de 60% da população mundial viverá em áreas cobertas por 5G, acreditando-se que 3,5 bilhões de pessoas usarão a tecnologia.

A empresa, que em junho previra que a 5G teria, ao final de 2020, 190 milhões de usuários, reviu suas previsões e disse, agora, que esse número deve chegar a 218 milhões e que a área hoje coberta por esse serviço é habitada por cerca de um bilhão de pessoas, algo como 15% da população mundial.

Apesar de o 5G estar presente mais fortemente na Coreia do Sul, Reino Unido e em algumas cidades americanas, é na China que seu uso e taxa de crescimento são maiores. Isso se deve ao fato de o governo chinês dar prioridade à sua implantação e de estarem disponíveis naquele país celulares 5G com preços inferiores a US$ 200.





Voltando a 2026, a Ericsson acredita que, nesse ano, 80% dos celulares usados na América do Norte serão 5G, e no noroeste da Ásia (China, Coreia do Sul e Japão) esse índice estará em 66%.

Em resumo: enquanto no resto do mundo a 5G está crescendo mais depressa do que se esperava, aqui no Brasil quase nada acontece, enquanto se esperam decisões do governo acerca do assunto. As operadoras estão nos oferecendo uma espécie de 5G fake, usando para isso uma parte das faixas de radiofrequência 4G, serviço esse que oferece poucas das vantagens oferecidas pela 5G real.

audima