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Estado de Minas editorial

Em nós mora o salvador

Se dois humanos produzem a perfeição de uma criança, do que não seríamos capazes se nos uníssemos, todos, no amor?


25/12/2020 04:00

Feliz Natal! Hoje se comemora o nascimento. Um, em especial, mas, de certa forma, todos os nascimentos. Nas palavras de Guimarães Rosa, “um menino nasceu, o mundo tornou a começar”. Nascemos junto com ele porque voltamos a acreditar em nós mesmos e em tudo que somos capazes de criar. Se dois humanos produzem a perfeição de uma criança, do que não seríamos capazes se nos uníssemos, todos, no amor?
Em uma feliz coincidência, o aniversário do nascimento de todos nós se dá pertinho da virada do ano, quando temos o marco do início de um novo elo, de uma nova volta do espiral da vida, de um novo começo, um renascimento. Não à toa renovamos a esperança, sobretudo ao apagar das luzes de um ano que nos desafiou todos os dias. Abrimos hoje uma semana única: tempo de refletir, agradecer, corrigir e planejar.
 
O aniversário de Jesus de Nazaré, desta vez em meio a uma pandemia que já matou mais de 1,7 milhão de pessoas no planeta, nos causa especial comoção. Com um vírus que se alastra nas partículas de nossa respiração, quem seria o salvador do outro, além de nós mesmos? Se o Cristo salvador ensinou fraternidade, piedade e compaixão, parece lógico que o honremos protegendo a nossa vida e a de quem nos cerca. O salvador, afinal, mora em cada um de nós.
 
Nas festas de 2020, menos gente, menos festa, menos abraços e beijos. Aprendemos hoje, mais que em todos os dias, que nos distanciar de quem amamos é que é, às vezes, o amar de verdade. Por outro lado, precisamos ser gratos aos homens e mulheres que – enquanto abraçávamos e beijávamos e cantávamos e dançávamos – produziram a tecnologia que nos permite hoje ver, nos quadradinhos das telas, os sorrisos dos nossos a distância. 
 
Precisamos render homenagens ainda aos heróis que resistem na linha de frente, se arriscando para cuidar, tratar e curar os nossos que caíram e já não podiam contar só conosco. Milhões de inteligências humanas nos ajudaram a superar este ano, o que novamente nos faz lembrar que é na empatia que reside a celebração do Natal.
 
Se o caminhar foi duro, com recessão, inflação e desemprego, o presente veio a tempo, com uma vacina produzida em prazo recorde prometendo a volta à vida normal. Não se trata de uma arma, mas uma vacina. Não é um artefato bélico ou uma peça do jogo político, é um valor humano. Ao final de um ano que nos pediu paciência e superação, somos desafiados com um presente que nos cobra bom senso e generosidade, que nos obriga a enxergar necessidades mais urgentes, além das nossas próprias.
Hoje é dia de celebrar o amor ao próximo, a convivência em paz, a grande família planetária que acolhe e celebra cada criança que nasce como a esperança da continuidade que ela representa. É dia de transformar cada desafio em lição, e de nascer outra vez para o mundo, como uma promessa melhor. Que seja um Natal de luz e paz para todos!


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