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Estado de Minas

2021: o ano das franquias na hotelaria


13/12/2020 04:00

Abel Castro
Vice-presidente sênior de Desenvolvimento e Relação 
com os Investidores da Accor para a America do Sul 
 
Não é segredo para ninguém que o setor de turismo foi um dos mais impactados com a pandemia. Desde o início do isolamento, com a maioria dos hotéis fechando temporariamente suas portas, todo o mercado se mobilizou e adicionou vários protocolos extras de higiene e segurança em seus hotéis, tanto para colaboradores quanto para clientes.
 
E entre todos os ensinamentos que esse período tem trazido, foi possível notar o quanto as marcas são relevantes nesse segmento. Com a reabertura, temos visto que a decisão de viajar não está se dando pelo preço, mas pela segurança. Por isso, os clientes têm que ter a confiança de que o hotel vai ser seguro para ele e sua família.
 
E é nesse cenário que ter uma marca forte e reconhecida no hotel faz a diferença. Elas trazem um endosso de que seguem padrões de serviços, instalações, higiene e segurança, deixando o cliente mais tranquilo ao fazer sua escolha.
 
O autor Christopher Lovelock, um dos principais especialistas em marketing, nos ensina que, no setor de serviços, a marca é muito mais do que um simples nome, ela é uma promessa implícita de que o cliente vai receber o serviço desejado. Ou seja, uma marca reconhecida no mercado faz toda a diferença e serve como uma garantia, principalmente em momentos de crise.
 
Vemos exatamente isso no nosso setor. Os aspectos relacionados à segurança e saúde estão implícitos em um processo de entrega de uma rede global como a nossa.
 
Esses fatores devem ajudar, principalmente, nas conversões de hotéis no mundo todo. Vale ressaltar que, só na América do Sul, 80% dos hotéis hoje ainda são independentes. Por isso existe um mercado enorme, com potencial muito grande para conversões, que nada mais é do que colocar uma marca em um hotel independente.
 
Temos, com isso, oportunidades tanto para hotéis únicos como para pequenas redes locais. Além do benefício de marca já citado, que traz a segurança ao cliente, ao entrar para o portfólio de um grupo global, como a Accor, os investidores ainda passam a contar com o suporte de uma equipe operacional extremamente qualificada e experiente; a ter acesso a uma poderosa plataforma de distribuição, conectando o hotel às maiores agências on-line e off-line do mundo; passam a receber os hóspedes frequentes de programas de fidelidade, que geralmente fazem reservas diretas (sem comissão) e gastam mais no hotel; passam a contar com grandes equipes de vendas globais, regionais e locais dedicadas, além de contar com benefícios em compras compartilhadas, com um melhor custo, por conta da escala em que são realizadas.
 
Nós, do Grupo Accor, temos trabalhado com esse foco para ampliar nossas franquias na América do Sul e temos tido bons resultados. Lançamos, no início do ano, o 42k24, um plano de desenvolvimento de franquias que objetiva chegar em 2024 com 42 mil quartos de franquia na América do Sul. Hoje, temos 24 mil, entre operação e pipeline, e acreditamos ter espaço para esse crescimento nos próximos quatro anos.
 
Além das marcas tradicionais com que já trabalhamos por aqui, como ibis, Novotel e Mercure, ainda temos oportunidade de trazer novas marcas para a região, como Tribe, SLS e Delano.
Apesar de sermos uma multinacional, temos uma liderança incontestável na região, tanto é que nos consideramos brasileiros aqui no país. Isso nos deixa mais próximos de nossos parceiros hoteleiros, que precisam desse apoio regional. Ou seja, o conceito de "glocal" é uma realidade para nós: força global com suporte local.
 
Para fechar, vale pontuar que ainda há uma demanda enorme por franquias na América do Sul. Várias regiões não são bem abastecidas na área hoteleira, principalmente em cidades secundárias ou terciárias que têm potencial de negócios ou turístico.
 
É por essas razões que temos confiança de que 2021 vai ser o ano de franquias na hotelaria. E nós, da Accor, estamos preparados para ser o parceiro ideal para quem tiver interesse em investir. 


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