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Estado de Minas EDITORIAL

Expandir o comércio


21/10/2020 04:00

O governo brasileiro não pode apenas soltar foguetes em função da assinatura de acordos com os Estados Unidos, que irão proporcionar menos entraves ao comércio e menor regulamentação no fluxo de mercadorias, além de incrementar o combate à corrupção. O Brasil deve retomar, imediatamente, gestões para que esses compromissos se ampliem, notadamente no aspecto comercial. O país precisa de mercado para colocação de seus produtos e que esses acordos sirvam, realmente, de base para um tratado comercial mais amplo, nos moldes do que foi negociado entre o Mercosul e a União Europeia (UE) e que os EUA mantêm com o Canadá e o México.

O pacote anunciado pelo Palácio do Planalto e por uma delegação de norte-americanos, chefiada pelo embaixador Robert O'Brien – ele é conselheiro de segurança do presidente Donald Trump –, prevê que no futuro os dois países identificarão áreas prioritárias para reduções adicionais de barreiras ao comércio bilateral. Que esse compromisso se cumpra integralmente e que um acordo mais amplo seja firmado, pelo menos, a médio prazo. Inegável que foi dado um passo importante para as relações comerciais bilaterias; no entanto, muito mais pode ser feito.

Os acertos recentes não vão assegurar a entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos nem dos estadunidenses no Brasil, mas diminuirão tempo e trâmites burocráticos nas alfândegas, o que incrementará o comércio exterior, além de atrair novos negócios e mais investimentos. As regras comercias não poderão ser alteradas repentinamente e as normas para inibir a corrupção ficarão mais rígidas. Analistas entendem que essa pode ser uma iniciativa que estimulará a abertura de negociações para um acordo de livre-comércio, o que pode demorar um bom tempo, mas que não deve sair do radar da equipe econômica.

A imagem do país melhora com os novos tratados, com potencial para a atração de novos e necessários investimentos externos. Portanto, acertada a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro em convidar investidores dos EUA a "conhecerem melhor as oportunidades que o Brasil oferece em matéria de privatizações e concessões". Que esteja certo quanto à previsão de que o "pacote triplo" tenha efeitos benéficos para o fluxo de investimentos. Ele completou dizendo que o país deve seguir com as reformas estruturantes e que a próxima é a administrativa, que a sociedade brasileira aguarda com grande expectativa.

O governo precisa dar andamento às tratativas para o fechamento de outros acordos comerciais, seja com blocos econômicos ou bilaterais. As possibilidades são muitas, mas o Brasil tem de cumprir as exigências dos parceiros internacionais quanto a práticas de sustentabilidade e de defesa ao meio ambiente. Cada vez mais a economia se encontra atrelada às práticas sustentáveis e ambientais. O país não pode mais perder oportunidades.


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