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Estado de Minas

De cães, gatos, éguas e Biden


05/10/2020 04:00

Fábio P. Doyle
Da Academia Mineira de Letras
Jornalista

Os que maltratarem cães e gatos que se cuidem. Já é lei em plena vigência o projeto de autoria do deputado federal Fred Costa, mineiro para nossa alegria, que aumenta a punição para crimes de maus-tratos contra aqueles animais.

O PL do parlamentar mineiro (merece nosso voto) recebeu o apoio entusiasmado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, sempre preocupada em proteger a fauna e o meio ambiente. O presidente Jair Bolsonaro, ao sancionar o projeto, aprovado na Câmara e no Senado, fez referência à cobrança que ela lhe fazia para transformar em lei a proposição. Michelle estava presente ao ato acompanhada por Nestor, um dos cachorros de rua que adotou e que moram na residência oficial. Nestor, aliás, foi colocado em cima da mesa no momento da assinatura.

O deputado Fred Costa poderia completar seu belo ato, agravando as penas a serem impostas por maus-tratos a outros animais, como os que puxam carroças, burros, cavalos, éguas etc., pássaros, enfim, toda a fauna.

Vale lembrar dois episódios covardes e revoltantes ocorridos aqui, na Grande BH. Um cachorro, Sansão, teve as pernas traseiras amputadas covarde e impiedosamente por seu proprietário. Até hoje não foi punido.

Outro. Uma égua foi chicoteada e espancada até morrer, pelo carroceiro, porque, exausta, esgotadas suas forças depois de um dia inteiro puxando uma carroça com carga pesada, parou, empacou, como se diz, em uma rua da cidade. O embrutecido, o burro dono da carroça, que melhor estaria no lugar da cansada e sempre triste égua, achou que com chicotadas e pauladas conseguiria voltar a andar. Ao ser agredida com um pau, ela caiu de joelhos, assustada. Com sacrifício, reergueu-se. Mas levou nova paulada na cabeça, caindo, então, para não mais se levantar. Morreu diante de todas as pessoas que, próximas à carroça, nada fizeram nem disseram. Como quase sempre acontece no Brasil dos omissos e alienados.

Deveríamos copiar o exemplo de dois dos estados mais evoluídos do país. No Paraná, em Curitiba e outras cidades, é proibido, desde 2015,     usar animais, cavalos, éguas, burros, puxando carroças. Os infratores são presos, processados criminalmente e multados. Em Santa Catarina, vigora a mesma proibição. Por que não adotar o mesmo princípio ético e humanístico?

Que pena!
Dois colégios tradicionais fecham suas portas a cursos também tradicionais. O Izabela Hendrix, fundado nos EUA em 1904 por metodistas, espalhou-se com ensino de qualidade para meninas pelo mundo todo. Chegou a Belo Horizonte em 1940, instalando sua primeira sede na Rua da Bahia, perto da Praça da Liberdade, no quarteirão em que Joaquim Proença, engenheiro, tinha sua chácara.

O Izabela, que mais tarde passou a aceitar meninos nos cursos infantil, ginasial e colegial, ampliou sua atividade para cursos superiores, criando o centro universitário, que proporciona mais retorno financeiro do que os cursos para crianças e médios agora extintos.

Outro curso tradicional que deixará de funcionar é o Jardim Azul, para crianças, mantido desde a metade do século passado pelo colégio católico Imaculada Conceição, também na Rua da Bahia.
Onde nossas crianças irão estudar e se preparar, corretamente, para enfrentar todas as circunstâncias da vida?

Invalidez?
O ministro Celso de Mello, decano do STF, tido como rigoroso em seus votos, especialmente contra o governo Bolsonaro, e em seu comportamento pessoal, anunciou estar se aposentando por motivo de saúde. Em novembro, ele completa 75 anos, idade-limite para o servidor público permanecer na ativa. Daí a suspeita levantada de usar a invalidez para se isentar do Imposto de Renda. Mas ele desmente: "Minha aposentadoria não será por invalidez, mas a normal".

Arrogância
Este Joe Biden! Sofre do complexo de superioridade. Disse, no debate com Trump, que se for eleito vai endurecer o relacionamento EUA-Brasil, e que fará uma vaquinha com outros países ricos para comprar a Amazônia dos brasileiros! Quanta pretensão, quanta burrice!

Na segunda-feira, 28/9, por razão de espaço, meu artigo sobre Aparecida Benz e Memmo Biadi foi publicado sem o último parágrafo. Vale reproduzi-lo. "Memmo era casado com Marizaura Guimarães, mineira, bonita, e deixa dois filhos. Que devem manter o D. Derna, uma tradição culinária dos mineiros".


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