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Investir em IoT é essencial


27/08/2020 04:00

Vinicius Callegari
CCO e head de desenvolvimento comercial da GaussFleet, maior plataforma de gestão de máquinas móveis para mineradoras e siderúrgicas 

Imagine conectar diversos dispositivos por meio da internet e ainda fazer com que eles troquem informações entre si e em tempo real. Conseguiu visualizar? É exatamente essa a ideia por trás da internet das coisas (IoT) e que possibilita interligar de ponta a ponta toda a cadeia, realizar diversos monitoramentos, acompanhar todas as atividades e o andamento operacional.

Por meio da IoT, geoprocessamento e telemetria avançada, por exemplo, as empresas siderúrgicas e mineradoras encontram novos caminhos para reduzir custos e aumentar a produtividade das operações, buscando, assim, maior eficiência na movimentação de matéria-prima, produtos e subprodutos – parte crucial da cadeia de produção. Mas nem todas as companhias do setor conseguem enxergar como essa conectividade pode trazer resultados a curto prazo.

Segundo estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 73% das empresas atuam na indústria 4.0 ainda que em estágio inicial de implantação das tecnologias de IoT. Para se ter uma ideia, com a adesão de soluções inteligentes, estima-se que, somente no Brasil, haverá um corte de custos de R$ 73 bilhões ao ano, sendo R$ 35 bilhões de ga-   nho de eficiência, R$ 31 bilhões de redução de gastos de manutenção de máquinas e R$ 7 bilhões de economia no consumo de energia no setor nos próximos anos, mesmo que de forma tímida.

Uma das multinacionais que vêm se destacando nesse cenário e gerando transformações radicais é a Vale, considerada uma das maiores mineradoras do mundo. Em entrevista concedida pelo diretor de TI da companhia, o executivo comentou que, após a crise de 2018, a empresa investiu em IoT e conseguiu economizar US$ 50,5 milhões em ações como digitalização de processos e inteligência artificial.

Outro benefício promovido por meio da tecnologia foi o aumento de 30% na vida útil dos pneus dos caminhões que transportam minério. Isso só foi possível após a identificação de problemas por meio de sensores instalados nos maquinários. O grupo possui em torno de 400 caminhões e cada pneu custava, na época, US$ 70 mil, sendo que só nessa área eles deixaram de gastar em torno de US$ 5 milhões.

Esses números, somados à minha vivência e conhecimento no segmento, só reforçam aquilo que costumo sempre dizer: não existe alternativa para a competitividade que não passe pela adoção de tecnologias em IoT. Somente com esse investimento será possível otimizar processos e gerir melhor as máquinas pesadas dentro de minas, realizar medição de contratos de veículos, administrar a produtividade em tempo real com mais transparência e ter credibilidade na hora de apurar o faturamento dos veículos.

Sem mais delongas, o mundo atual é movido pela conectividade e se você quer ganhar vantagem competitiva e conquistar grandes resultados, terá que se render às inovações. No que tange ao relacionamento entre indústria e operador logístico, a tecnologia é a ferramenta que nós precisávamos para ter mais clareza sobre os negócios, tomar decisões mais assertivas e ainda obter uma economia de milhões ao ano nas operações. É um investimento que vale a pena


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