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Quarentena inteligente

A melhor solução para combater pandemias é a testagem (e retestagem) em massa da população


09/08/2020 04:00 - atualizado 08/08/2020 16:51

Reis Friede
Desembargador federal 
e presidente do TRF-2

 
A humanidade trava uma  guerra global contra a COVID-19, tal como na Segunda Guerra Mundial (1939-45), quando, na ausência de soro fisiológico para os soldados, foi usada a água de coco de forma intravenosa em efetivos britânicos no Sri Lanka e japoneses em Sumatra. Procedimento que só obteve comprovação científica em 1954, através dos estudos paralelos dos médicos Eisman, Lozano e Hager. Portanto, não há tempo útil para que se completem as diversas pesquisas em andamento em todo o mundo, aguardando-se  as suas correspondentes comprovações científicas.
 
Mais do que nunca, não há dúvida (e, portanto, nenhuma divergência entre os especialistas) de que somente com a descoberta de uma vacina – a exemplo de outras epidemias e pandemias – será possível resolver o angustiante problema que vem desafiando as mentes dos mais brilhantes cientistas do mundo.
Por efeito consequente, estratégias alternativas de combate à pandemia de COVID-19 precisam ser (imediatamente) consideradas para reduzir o elevado número de óbitos que são anunciados diariamente.
 
Seja pela experiência exitosa de algumas nações (Coreia do Sul, Suécia, Cingapura e Nova Zelândia), seja pelo conhecimento disponível, a melhor solução para combater pandemias – especialmente com as características da COVI-19 –, como bem adverte Paul Romer, Prêmio Nobel de Economia, é a testagem (e retestagem) em massa da população. Assim, viabilizando isolar  as pessoas contaminadas, através do que se denomina quarentena inteligente, permitindo que pessoas saudáveis (por não ter tido contato com o vírus ou porque já adquiriram imunidade) continuem trabalhando e gerando as riquezas necessárias para evitar o colapso econômico do país e, consequentemente, a própria impossibilidade de se prestar o necessário socorro à população infectada.
 
Cabe ao Estado brasileiro analisar e direcionar a atividade industrial para as urgentes demandas da população. Uma espécie de economia de "guerra", que poderá (em parte) compensar a acentuada queda observada em outros setores da economia. Isso poderá exigir que parte da capacidade industrial brasileira seja adaptada para a fabricação de testes e equipamentos, além de um esforço  de importação (em regime de "competição selvagem") de itens equivalentes.
 
É fundamental admitir que a cooperação, em todos os níveis e, particularmente, no âmbito internacional, historicamente, revelou-se (consideradas as diferentes fases evolutivas do homo sapiens) como a resposta viabilizadora, em última análise, da sobrevivência humana em face das diversas pandemias que assolaram o planeta desde os seus primórdios.


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