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Na pandemia, previna-se contra o infarto

Neste ano, o "cardiômetro" da Sociedade Brasileira de Cardiologia já registrou mais de 180.000 mortes em decorrência de doenças do coração


postado em 07/07/2020 04:00

Patrícia Lages
Coordenadora do Serviço de Cardiologia do Hospital Vila da Serra

Sintomas como dor intensa no peito ou na região do estômago, da mandíbula e no braço esquerdo são os primeiros sinais de que você está tendo um infarto. E se não for atendido imediatamente, a situação pode se agravar, levando até a morte. Assim, com os sintomas associados com a dor, como tontura e palpitação, associados, geralmente, a suor frio e náuseas, corra para a emergência porque nesse caso tempo é fundamental.

Devido ao confinamento provocado pelo COVID-19, muitas pessoas estão deixando de buscar atendimento médico-hospitalar, e, quando vão, já chegam descompensadas, indo direto para o CTI, casos esses que poderiam ser evitados se o paciente fosse avaliado logo no início.

Desde que começou o isolamento social, o número de atendimentos no pronto-socorro cardiológico do Hospital Vila da Serra caiu consideravelmente. O mesmo aconteceu no PS do Incor de São Paulo, um dos maiores centros de cardiologia no Brasil, onde a queda foi de mais de 40%. Acontece que o número de infartos não diminuiu. Na verdade, os pacientes não estão chegando ao hospital porque estão morrendo em casa, ou sendo tratados em uma fase muito tardia, em que as consequências podem ser catastróficas. Sabemos, pela literatura médica, que 50% dos infartos levam à morte súbita. O restante 50% vai depender dos antecedentes pessoais do paciente, do seu estilo de vida, do número de vasos acometidos e da demora em procurar ajuda".

Os homens estão mais propensos do que as mulheres a terem infarto, caracterizado pelo entupimento dos vasos que irrigam o coração em decorrência de formação de placas de gordura, devido a um trombo ou a um espasmo vascular. Essa diferença, no entanto, desaparece pós-menopausa.

Histórico familiar de eventos precoces, tabagismo, colesterol elevado, diabetes, hipertensão e sedentarismo estão entre os fatores de risco. Como prevenção, devemos ter um estilo de vida saudável, uma boa alimentação, menos estresse e nada de fumar.

Só neste ano, o "cardiômetro" da Sociedade Brasileira de Cardiologia já registrou mais de 180.000 mortes em decorrência de doenças do coração.

Nos Estados Unidos, essa situação, hoje, está bem pior. De acordo com a Angioplsty.org, o número de pessoas que teve morte súbita em casa aumentou 800%, e não foi por causa do novo coronavírus. Por isso, temos que tomar cuidado para evitar contaminação pelo novo coronavírus, mas sem negligenciar uma doença que mata muito mais!


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