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Estado de Minas EDITORIAL

Recursos para o trabalhador

O dinheiro extra ajudará o trabalhador a atravessar a crise, que ganha contornos mais sombrios a cada dia


postado em 10/04/2020 04:00

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, qualquer ação do governo para estimular a atividade econômica é sempre bem-vinda. A exemplo da recente liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para mais de 60 milhões de trabalhadores. Decisão que deve injetar cerca de R$ 36 bilhões na economia, às voltas com o retorno da recessão – economistas renomados já falam em depressão –, por causa do fraco desempenho dos negócios, com o isolamento social imposto pela COVID-19 – sem a circulação das pessoas e com os estabelecimentos comerciais fechados, a produção cai e o consumo despenca.
 
Cada trabalhador com saldo na conta ativa ou inativa do fundo terá a seu dispor um salário mínimo (R$ 1.045), a partir de 15 de junho, podendo sacar a quantia até o último dia do ano, o que contribuirá para movimentar as cadeias produtiva e comercial, que vêm sofrendo grandes perdas nas últimas semanas por causa da quarentena abraçada pela maior parte da população. A medida faz parte do pacote governamental para liberar recursos à população com o objetivo de mitigar os danosos efeitos sociais e econômicos provocados pela pandemia que avança, rapidamente, em todo o território nacional.
 
Com certeza, esse dinheiro extra ajudará o trabalhador a atravessar a crise, que ganha contornos mais sombrios a cada dia. O Ministério da Economia estipulou que a liberação dos recursos do FGTS se dará somente após o período de pagamento do auxílio de emergência de R$ 600 (três parcelas), que já está sendo pago aos estimados 45 milhões de trabalhadores informais espalhados pelo país. Socorro que garantirá a sobrevivência dos menos favorecidos nos meses mais críticos previstos pelos especialistas. A Caixa Econômica se encarregará de elaborar um programa de pagamento nos moldes do ocorrido no ano passado com o saque imediato do FGTS.
 
Pela estimativa da equipe econômica do governo federal, dos 60,8 milhões de beneficiados, 30,7 milhões têm direito a sacar todo o saldo da conta. E quem não quiser tirar o dinheiro e for correntista da Caixa deve entrar em contato com a instituição financeira para que os recursos não sejam creditados automaticamente. Na avaliação dos economistas, com a situação de calamidade causada pelo novo coronavírus e a consequente perda de renda e aumento do desemprego, a liberação do FGTS se mostrará medida eficaz para diminuir os efeitos negativos da crise.
 
Essa é a terceira vez que o governo permite o uso de recursos do fundo para estimular a economia, desde que o país saiu da última recessão, uma das piores de sua história – a que está por vir, com a atual crise, irá superá-la em muito. Se mais medidas tiverem de ser tomadas com esse objetivo, os governantes não podem titubear. Tudo tem de ser feito para que os reflexos do estrago causado pela pandemia sejam os menores possíveis.


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