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postado em 09/04/2020 04:00

João Carlos Marchesan
Administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da Abimaq


Estamos vivendo um momento particularmente difícil no país como um todo e na indústria em particular. Com essa consciência, temos envidado todos os esforços no sentido de minimizar os efeitos deletérios que a pandemia do coronavírus está trazendo a todos os brasileiros.

Se até o presente momento a Abimaq considerava importante uma interlocução com os governos federal e estaduais, agora, com o momento que estamos vivendo, essa importância foi multiplicada. Diariamente, temos divulgado as medidas que julgamos que os governos deveriam adotar e aquelas que têm sido adotadas e quais os impactos que o nosso setor vai sofrer, bem como quais as nossas ações para impedir prejuízos ainda maiores.

Temos um canal aberto com o governo federal e sabemos que muitas das medidas anunciadas tiveram origem em nossos estudos e trabalhos. Temos tido muitas interlocuções com o governo, reuniões, correspondências, telefonemas etc. Disponibilizamos nossos materiais com análises e possíveis consequências de um período prolongado de dificuldades econômicas causadas pela pandemia da COVID-19.

O Sindimaq e a Abimaq estão atuando junto às autoridades fornecendo dados e sugestões para o efetivo combate aos efeitos deletérios da crise, atuando, especificamente, na manutenção das nossas atividades; manutenção do emprego e medidas para estimular a demanda.

Solicitamos desde dilatação do prazo para pagamentos dos impostos federais por um período de 120 a 180 dias, até autorização para parcelamento de salários por um período determinado, incluindo o adiamento do pagamento dos encargos sobre a folha de pagamentos. Entendemos que medidas como layoff e redução de jornada com redução proporcional de salários são medidas fundamentais para a manutenção dos empregos.

A necessidade de crédito também fez parte das nossas sugestões. Capital de giro para folha de pagamentos, fornecedores e impostos são vitais. Entendemos que o BNDES, que possui R$ 140 bilhões em caixa, pode e deve fazer muito mais do que anunciou até aqui.

Outra medida que sugerimos ao governo federal e aos governos estaduais é o adiamento de recolhimento de impostos por 90 dias.

Entendemos que dada a importância da crise e a falta de previsibilidade que os empresários estão trabalhando, os governos deveriam fazer bem mais do que fizeram até agora, sob pena de haver muitos problemas com a sobrevivência das empresas e um colapso da economia.

Na esfera sindical, representantes do Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindimaq) estão se reunindo constantemente com representantes da Força Sindical e da CUT negociando questões relacionadas à manutenção de empregos, layoff, redução de jornada, antecipação de férias, banco de horas etc.

Sugerimos, ainda, ao governo, retomar em caráter emergencial os investimentos públicos nas obras de infraestrutura que estão paradas desde o início da crise da Operação Lava-jato, priorizando aquelas com alto poder multiplicador do emprego e da renda, já que acreditamos que isso poderia ser gerenciado por um gabinete de crise, com poderes para destravar rapidamente o início dessas obras, que não dependem de projetos ou de licenciamentos, sempre morosos e complexos.

Diariamente, nos dedicamos à tarefa de interpretar e passar aos associados todas as medidas econômicas emergenciais voltadas às empresas e acreditamos, sinceramente, que se essas medidas forem implementadas rapidamente e de forma eficiente, os efeitos do coronavirus sobre a economia brasileira poderão ser atenuados.


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