Fábio P. Doyle
Da Academia Mineira de Letras
Jornalista
O grupo liderado por Rodrigo Maia e João Doria acredita ter fechado o cerco. Bolsonaro estaria ilhado, isolado, abandonado pelos governadores, prefeitos, quase todos eleitos graças a ele. Puro engano. O povo, as pessoas lúcidas, sabem que ele tem se dedicado a bem governar, com honestidade, sem demagogia. Muitas vezes fala demais; como ser humano, comete erros. Mas nunca mente. Provocado, como o foi pelo boneco engomado Doria, de passado nebuloso, reage irritado. Deveria, se fosse controlado, pedir ao carreirista desonesto que guardasse sua opinião para ele mesmo. E poderia, esclarecendo sua declaração sobre isolamento total com risco de quebrar a economia, repetir o que disseram infectologistas dos EUA e o presidente Trump, confirmando sua opinião. Maia, Doria e seguidores deveriam deixar picuinhas políticas e apoiar o esforço dos que buscam superar a crise da saúde e da economia.
O tal de coronavírus, que começou a matar em novembro de 2019, na China, parou o mundo pela primeira vez na história da humanidade. Parou o mundo todo, todos os continentes, todas as regiões do planeta Terra. Os pessimistas dizem que parou para facilitar a descida definitiva dos que estão na classe dos mais fragilizados, idosos, portadores de doenças graves e por aí. Seria isso mesmo? O certo é que ninguém quer descer, confiantes no retorno ao gira-gira do tão bonito astro redondo, amparado na luz e na energia solar e na brancura romântica da Lua dos eternos namorados.
O jornalista J. R. Guzzo, de São Paulo, denuncia ministros do STF que autorizaram a compra, pelo Supremo, de vacinas para eles e famílias! O dinheiro que usam e abusam, nós é que pagamos com os impostos. Nenhum ministro rejeitou. Depois, protestam e agridem os que querem fechar o tribunal irresponsável. Detalhe: a remuneração oficial deles é de R$ 38 mil. Com os penduricalhos que eles mesmos aprovam, chega a R$ 100 mil ou mais!
A imprensa dita marrom, melhor, descolorida por desacreditada e mentirosa, felizmente minoritária, insiste em agredir o presidente Bolsonaro, que cortou as verbas que os governos de FHC, de Lula e Dilma concediam para comprar seu apoio e sua omissão. Ao contrário do que foi noticiado, o presidente não mencionou o coronavírus como "gripezinha" ou "resfriadinho". Ele citou, com clareza, estar repetindo o que "aquela emissora" disse. Quem ouviu o médico Dráuzio Varela na entrevista que deu "àquela emissora" confirma a ressalva, omitida propositadamente. Êta falta de caráter e de ética!
Por falar em imprensa um elogio, se me permitem, ao nosso EM. A cobertura que vem dando à epidemia é perfeita e completa. E antológica a manchete da primeira página, no dia 22, sobre o trabalho do pessoal da área da saúde: "Os heróis vestem branco".
Os ingênuos ou idiotas que aderiram aos "panelaços", sugeridos por inimigos do presidente, batem suas panelas furadas com saudade da era da corrupção e roubalheira?
Até a máscara mal colocada por Bolsonaro deu motivo para chacotas. Quanta pequeneza! Quanta falta de assunto!
Bolsonaro, estrategista competente, boquirroto muitas vezes de caso pensado, desfez o plano bolado por seus notórios inimigos no Congresso e no STF para derrubá-lo pela falência da economia paralisada por eles e pelos governadores aliados que proibiram a abertura das microempresas, que geram recursos e empregos, e fecharam os acessos das rodovias que abastecem as cidades, e os aeroportos. Em entrevista, ele condenou o estrangulamento da atividade econômica, responsabilizando os que a praticam. Ou seja, se acontecer, a culpa não será dele, mas dos governadores, especialmente os do RJ e SP. E agora, josés?