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Reprodução assistida no Brasil


postado em 22/03/2020 04:00

Marco Melo
Médico especialista em reprodução assistidae sócio-diretor da Clínica Vilara

A reprodução assistida ganha cada vez mais espaço no Brasil e no mundo. Conforme dados da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (Redlara), o Brasil lidera o ranking latino-americano dos países com mais procedimentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial e transferência de embriões, em 2019. A Argentina foi o segundo país em procedimentos e o terceiro, o México.  De acordo com o levantamento, em 25 anos (1990 a 2016), mais de 83 mil bebês brasileiros nasceram com algum tratamento, contra 31.903 bebês mexicanos.

Ainda segundo a pesquisa, a fertilização in vitro e a inseminação artificial correspondem a mais de 53% dos procedimentos, enquanto a transferência de embriões congelados corresponde a 32%. Os dados estimulam uma reflexão sobre o porquê de o Brasil ficar entre os primeiros lugares em relação aos tratamentos para fertilidade. Será falta de informação sobre as causas da infertilidade ou apenas a escolha de planejar a vida e, consequentemente, o momento certo da gestação - que acaba ocorrendo em idade mais avançada?

É fundamental conscientizar as pessoas sobre as causas da infertilidade, mas também sobre os importantes avanços dos tratamentos para quem deseja ter filho e como os especialistas podem ajudar no processo de fertilização e as novas técnicas geradoras de mais esperança para quem faz parte dessas estatísticas.

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 15% dos casais, em idade reprodutiva, são estéreis. Hoje, sabe-se que, entre as causas da infertilidade, 40% são masculinas, 40% femininas, 10% do casal e 10% sem causa definida. Os tratamentos de reprodução assistida apresentam avanços frequentes e são essenciais para quem quer ter filhos.

A infertilidade conjugal pode estar relacionada a vários fatores e deve-se procurar ajuda especializada. O desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida contribui para aumentar a taxa de fecundidade e existem diversas alternativas. 

O diagnóstico preciso da infertilidade conjugal e a indicação de um tratamento mais adequado requerem um especialista em medicina reprodutiva. A avaliação inclui a história clínica detalhada do casal, exame físico e diversos testes diagnósticos específicos para determinar a causa e melhor alternativa de tratamento.

Vários fatores podem estimular a fertilidade. Como as possibilidades de sucesso estão diretamente relacionadas à idade, a recomendação é procurar ajuda médica, após um ano de tentativas sem resultado para as mulheres com idade inferior a 35 anos e, após seis meses, para aquelas com mais de 36 anos. A reprodução assistida apresenta várias conquistas para as famílias, tanto através da preservação da fertilidade, quanto da reversão da infertilidade, ou do aumento das chances de bebês saudáveis.

As técnicas mais utilizadas são o sexo programado, inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV), definidas após uma avaliação criteriosa das causas. A reprodução humana ainda não é um procedimento acessível em diversos casos. Entretanto, algumas iniciativas já estão contribuindo para mudar essa realidade, como o acesso pelo SUS.


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