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Das startups ao Nobel: a atuação dos economistas

Se é possível atribuir um adjetivo ao capitalismo, hoje, sem dúvida, é %u2018capitalismo financeiro%u2019


postado em 11/03/2020 04:00

Jackson Bittencourt
Economista, doutor em economia regional e coordenador do curso de economia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR)

 

Ser um economista vai além de uma mera profissão, pois trata-se de um intelectual com apurado senso crítico, dotado de ampla capacidade analítica para compreensão dos fenômenos socioeconômicos. E, vale destacar, as melhores contribuições para a sociedade são laureadas com o Prêmio Nobel de Economia todos os anos.

 

Os economistas estão presentes em todo tipo de atividade econômica e social, desde agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços, governo, organizações não governamentais e, em muitos casos, são grandes empreendedores e criadores de startups. Mas é preciso apontar duas áreas do terciário superior – área do setor de serviços que emprega alta tecnologia – que vêm se destacando: as finanças e as empresas da nova economia (as chamadas companhias “.com”).

 

Por meio de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados pelo Ministério da Economia, aproximadamente 50% dos economistas no Brasil atuam na área de finanças: nos mercados financeiros ou em departamentos de finanças. A compreensão sobre a dinâmica das políticas dos bancos centrais, o sobe e desce das bolsas de valores, o risco de um derivativo, como valorar uma criptomoeda etc., pedem sólido conhecimento em teoria econômica, especialmente em macroeconomia, bem como métodos quantitativos e mercado de capitais.

 

Esses conteúdos são ministrados nos melhores cursos de economia, o que justifica a forte inserção dos economistas nessa área. Se é possível atribuir um adjetivo ao capitalismo, hoje, sem dúvida, é “capitalismo financeiro”. Mas também fazem parte do cotidiano de empresas da nova economia como Google, Microsoft, Uber, Facebook e Amazon. A Amazon, recentemente, contratou mais de 150 doutores em economia. O Google tem como economista-chefe um dos microeconomistas mais renomados dos Estados Unidos (Hal Varian). Nessas empresas, eles atuam no intuito de solucionar problemas e criar alternativas eficientes por meio de conhecimentos em microeconomia e teoria dos jogos.

 

Além disso, o volume de informações disponíveis na atualidade, graças à economia digital, vem exigindo que economistas utilizem gigantescas bases de dados e de programação para suas análises. Através da inteligência artificial aplicada à big data, é possível arquitetar uma estrutura mais precisa para a tomada de decisão, tanto em projetos de empresas privadas como em políticas públicas. E, para atender a esta nova realidade, é preciso ter como base uma matriz focada em três clusters de conhecimentos: teoria econômica (micro e macroeconomia), métodos quantitativos e finanças. Esses clusters solidificam um mindset que, além de atender à demanda do novo perfil de um economista, torna-o um profissional e um intelectual diferenciado na sociedade. 


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