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Setores recomendados para se investir

Sugerimos aumentar a sua posição em ativos de renda variável, que hoje é a maior recomendação entre os analistas e especialistas


postado em 10/12/2019 04:00 / atualizado em 09/12/2019 20:28

Raul Gomes
Economista e assessor de investimentos 
da Monteverde Investimentos
 
 
 
 
Em 2019, o Brasil passou por grandes mudanças estruturais no que tange à política monetária expansionista. Por meio de sucessivos cortes na taxa Selic, o novo governo procurou estimular o consumo e a retomada da economia.

Agora, o brasileiro conta com um cenário de taxa básica de juros a 5% ao ano – mínima considerada histórica –  e com projeções quase unânimes entre os analistas, de que encerre o ano em 4,5%. Fato que tende a se confirmar na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorrerá hoje e amanhã.

O comitê já sinalizou, também, que esse patamar de taxas de juros a 4,5% deve se manter ao longo do ano de 2020, já que os índices inflacionários se encontram em níveis confortáveis e a expectativa de inflação – segundo o boletim Focus para 2020 – gira em torno de 3,6%.

A taxa de juros real da economia – percentual de juros nominal descontada a inflação – pode ser de em torno de 0,9% em 2020, o que irá impactar, diretamente, os nossos investimentos nesse fim de ano e no decorrer do próximo ano.

Vale a pena lembrar, que independentemente do perfil de alocação do investidor, é importante que ele sempre tenha uma parcela da carteira aplicada em títulos públicos com liquidez diária, pois assim será possível atender a eventuais emergências, sem ficar exposto a volatilidades desnecessárias. A porcentagem de alocação da reserva de emergência deve ser determinada por cada investidor, de acordo com a sua necessidade pessoal.

Com tudo isso exposto, você deve estar se perguntando em quais setores deve alocar o seu capital nesse fim de ano. E quais deles são realmente viáveis e podem trazer retornos reais?

Diante desse novo cenário, torna-se inviável uma carteira de investimentos pautada puramente em renda fixa. Somente expondo a maior parte de sua carteira em ações e fundos imobiliários o investidor conseguirá fugir de aplicações atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Alinhado a esses dois pontos, para os investidores de perfil conservador – aqueles que têm maior aversão ao risco –, sugiro aumentar a posição com a alocação em papéis pós-fixados do Tesouro IPCA+ com vencimentos entre 2035 e 2050, e taxas de 3,03% e 3,39%, respectivamente, que basicamente corrigem a inflação acrescida de uma taxa de prêmio.

Outra sugestão para diversificar a carteira nesse perfil, mantendo toda a segurança, é a alocação em ativos prefixados do Tesouro com vencimentos mais curtos, pois esses cenários são mais palpáveis para avaliar se a rentabilidade acordada para o pagamento no final do período é atrativa, como, por exemplo, o Tesouro prefixado, com o vencimento em 2025 e remuneração de 6,36%, e o Tesouro prefixado com juros semestrais em 2029 e remuneração de 6,72%.

Já para os clientes que têm um perfil mais arrojado, o leque de investimentos se expande. Por isso, pedimos aos mesmos muita atenção na hora de preencher o seu suitability. Seja em seu banco ou corretora, essa verificação permite que você invista em produtos que realmente estejam dentro do seu perfil e não venha a se frustrar no futuro com possíveis perdas.

Para esses clientes, sugerimos aumentar a sua posição em ativos de renda variável, que hoje é a maior recomendação entre os analistas e especialistas do mercado de investimentos.

Relativamente, os fundos imobiliários requerem um acompanhamento menos intenso por apresentar uma volatilidade menor que as ações. É uma boa saída para quem está acostumado a investir diretamente em imóveis, já que não é preciso imobilizar todo o dinheiro na compra de um apartamento, por exemplo, e ter toda a dor de cabeça de lidar com a locação, impostos, obras, entre outros empecilhos.

O interessante desses ativos, e o principal diferencial dos mesmos, é que eles pagam dividendos mensais, cada um em uma proporção diferente, e esses dividendos já são isentos de Imposto de Renda. Eles também trazem mais mobilidade e liquidez ao investidor, já que são negociadas em bolsa no mercado secundário, assim como as ações, ou seja, a liberdade para a realocação é maior.

É importante diversificar em quatro ou cinco classes de fundos, alocando em fundos de shopping, galpões logísticos, lajes corporativas, fundos de fundos e fundos de papel, que, por sua vez, são fundos que compram títulos no ramo imobiliário, como LCIs CRIs, e LHs e são conhecidos pela sua capacidade de criação de caixa.

Neste cenário político um pouco mais otimista de fim de ano, sugerimos aumentar a alocação no setor de galpões logísticos, já que com a economia se aquecendo a tendência é que esse campo se beneficie bastante.

Na montagem da carteira de renda variável, sugerimos ao cliente a alocação em torno de 15% a 40%, de acordo com o tamanho da carteira do cliente e seu perfil. Para quem está iniciando e deseja fazer investimentos com valores mais altos, uma assessoria de investimentos é crucial na hora de montar a sua carteira de investimentos.





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