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Como serão as moradias na próxima década?


postado em 09/12/2019 04:00

Joaquim Venancio
CEO e fundador da Noknox

Como você imagina a sua casa nos próximos anos? Quais inovações poderiam tornar a vida em condomínio mais prática e segura? Baseando-se nessas perguntas, podemos avaliar as tendências para a vida em condomínios e as inovações residenciais que estarão disponíveis para os próximos anos.

Uma ótima análise foi publicada pelo jornal britânico Financial Times, que avaliou como serão as residências e o mercado residencial a partir da década de 2020. Para a publicação, a tecnologia terá um papel importantíssimo nesse mercado daqui pra frente.
Para nós, as tendências tecnológicas no futuro estão menos voltadas para a realidade de automação, drones e robôs, e muito relacionadas a adaptação às necessidades mais básicas do usuário, como economia compartilhada, segurança, praticidade e sustentabilidade ao extremo.

Uma das mais importantes novidades, nesse caso, está relacionada à segurança e se trata da adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que tem o intuito de proteger os dados do usuário em uma época em que eles se tornam mais e mais importantes. Nesse sentido, empresas de soluções para condomínios e residências – portarias remotas, administradoras digitais e interfones virtuais – passarão a armazenar seus dados em nuvens e sistemas muito protegidos, além de limitar muito o acesso dos seus funcionários às informações de moradores e visitantes.

Outra questão importante e que deve atingir a vida dos condôminos e moradores de residências de forma profunda é a lógica da economia compartilhada. E aqui não estamos apenas falando de apps para aluguel ou compra de residências. Acreditamos que, a partir de 2020, os condomínios entrarão em uma nova era em relação a esse tipo de prática.

Estamos falando, aqui, de cada vez mais compartilharmos espaços para reduzir custos, como em lavanderias compartilhadas, por exemplo, que já estão chegando aos novos prédios construídos no Brasil. Espaços de lazer, compartilhamento de vagas e veículos autônomos dentro dos próprios edifícios também serão opções procuradas daqui pra frente.

A sustentabilidade também será um dos grandes pilares do futuro. Indicadores de mercado mostram que condôminos e moradores estarão cada vez mais preocupados com a questão nos locais onde vivem e entenderão as soluções tecnológicas como grandes aliadas no controle de consumo de água e energia, coleta e reaproveitamento de lixo de forma mais prática e eficiente, tornando o consumo cada vez mais consciente.

Com essa nova realidade, surgem também novos desafios. Ao nosso ver, o principal é criar condições para alinhar as inovações das residências e condomínios com a comunidade. É preciso preparar as grandes cidades para essa tendência. E não apenas no que diz respeito à infraestrutura, mas também à qualificação de pessoal. Os profissionais envolvidos nesse ecossistema precisam estar prontos para lidar com as inovações. Caso contrário, nadarão contra a maré.


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