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As máquinas e as pessoas

Torcer por transformações %u2013 que é o que o futuro do trabalho reserva para todos nós %u2013 nunca é fácil


postado em 07/12/2019 04:00


Roberto Wik
Diretor de Indústria e Varejo da 
Cognizant na América Latina

Quando as máquinas fazem tudo, nos perguntamos: o que faremos? Que trabalho sobrará para as pessoas? Como vamos ganhar a vida quando as máquinas são mais baratas, rápidas e inteligentes do que nós? Máquinas que não fazem pausas ou tiram férias, não ficam doentes e não se importam sobre conversar com seus colegas sobre o jogo de ontem à noite?. Para muitas pessoas, o futuro do trabalho se parece com um lugar sombrio.

O fato é que, no futuro, o trabalho mudará, mas não desaparecerá. Muitos trabalhadores terão dificuldade para se ajustar ao desaparecimento do trabalho que compreendem e encontrarão dificuldade em prosperar com o trabalho que não entendem. Torcer por transformações – que é o que o futuro do trabalho reserva para todos nós – nunca é fácil.

A preocupação com um futuro desempregado nunca foi tão grande. Aparentemente, todos os dias, um líder acadêmico, pesquisador ou profissional da área de tecnologia sugere que em um mundo de automação e inteligência artificial (IA) os trabalhadores serão cada vez mais um excedente para o que as empresas precisam. Embora plausível, essa visão do futuro não é uma verdade absoluta.       Aliás, vejo essa tendência com um olhar otimista. Alguns fatos sustentam minha teoria:

O trabalho sempre mudou. Poucos trabalhadores, hoje, ganham a vida como operador de telégrafo, ascensorista ou cobrador de ônibus ou pedágio. No entanto, essas profissões empregaram milhares de pessoas no passado.

Muitos trabalhos atuais são maçantes ou perigosos e milhões de pessoas ao redor do mundo trabalham desmotivadas ou têm um risco elevado em sua atividade. Em vez de tentar manter as pessoas nesses empregos, devemos empregar as máquinas e liberá-las para fazer algo mais gratificante, mais agradável, mais lucrativo.

As máquinas precisam do homem e elas podem fazer mais, mas há sempre mais a fazer. Pode uma máquina (em seu software ou forma de hardware) criar-se, formar o próprio mercado, vender-se? Entregar-se? Alimentar-se? Limpar-se? Consertar a si mesma? As máquinas são ferramentas, e as ferramentas precisam ser utilizadas. Por pessoas. Imaginar o contrário é cair no reino da extrapolação e da ficção científica.

O Centro para o Futuro do Trabalho (Center for Future of Work/ CFOW) da Cognizant busca identificar e analisar as principais tendências do mercado de trabalho em resposta ao surgimento de novas tecnologias e práticas de negócios no futuro das profissões, para os próximos cinco a 10 anos. Esse centro não é um lugar físico, e sim um grupo multidisciplinar que envolve pessoas de diferentes áreas da empresa focadas no futuro do trabalho. Trabalho este que nós não compreendemos completamente ainda e não é adequado para os nossos pais ou para nós mesmos, mas vai parecer ridículo para nossos filhos.



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