(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Brasil em busca de novas parcerias

Os debates acontecem dentro da perspectiva de que novos tratados comerciais poderão ser firmados num futuro próximo


postado em 17/07/2019 04:05


A predisposição de integrantes do governo de promover discussões para que o Mercosul (Mercado Comum do Sul), bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – a Venezuela encontra-se suspensa –, faça alianças comerciais como o recente acordo firmado com a União Europeia (UE) merece todo o apoio. O incremento das trocas comerciais com outros países é instrumento de vital importância para que o país possa retomar o crescimento econômico, juntamente com as reformas estruturantes, como a previdenciária, a tributária e a fiscal.

Selar acordos internacionais de comércio é estratégia que deve ser priorizada, num momento em que gigantes econômicos como Estados Unidos e China ensaiam uma guerra comercial que, certamente, irá afetar todo o mundo. O presidente da República, Jair Bolsonaro, deixando de lado o discurso isolacionista, acerta quando se dispõe a debater com seus parceiros novos acordos entre o Mercosul e outros blocos e países, a exemplo dos EUA, Japão e Coreia do Sul, três das principais economias do planeta, conforme revelou antes de embarcar para a Argentina, onde participa da cúpula do bloco sul-americano.

O então candidato Jair Bolsonaro chegou a dar pouca importância ao organismo composto pelas nações do Cone Sul. No entanto, após a posse, reconheceu a relevância do bloco, sobretudo com a expectativa do acordo com a União Europeia, que criou um mercado de 750 milhões de potenciais consumidores. Comemorou a assinatura do tratado como grande feito de seu governo, o que não pode ser negado, pois foram 20 anos de negociações para se chegar a um denominador comum. Acerto que dependerá da aprovação dos parlamentos de todos os signatários.

Durante a reunião preparatória da cúpula na cidade argentina de Santa Fé, representantes do governo brasileiro fizeram bem ao defender que o acordo de livre-comércio com a UE comece a valer logo após a concordância do Parlamento de cada país do Mercosul, não havendo necessidade de aprovação conjunta. Isso para agilizar o processo de trocas comerciais onde for aprovado primeiro. As delegações dos países integrantes do bloco também discutirão medidas para simplificar e desburocratizar as relações comerciais e institucionais entre si e outras nações. Na avaliação de diplomatas e economistas, este é um dos grandes entraves para a fluidez do comércio exterior.

Os debates acontecem dentro da perspectiva de que novos tratados comerciais poderão ser firmados num futuro próximo. Negociações em curso com a Associação Europeia de Livre-Comércio (Efta) – de que fazem parte Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein – devem ser concluídas nos próximos meses. Também estão no radar do governo brasileiro o Canadá e o México, que formam uma zona de livre-comércio com os Estados Unidos conhecida como Nafta. O Brasil só tem a ganhar com a modernização de suas relações comerciais e a concretização de novas parcerias, pois isso significa crescimento, geração de empregos e recuperação da renda do cidadão.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)