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A nossa empresa já é madura?


postado em 11/07/2019 04:05






Pouco se fala sobre a evolução das empresas fora dos centros acadêmicos. Raras vezes os donos de negócios refletem sobre o estágio evolutivo em que se encontram as suas próprias organizações. 

Existem muitas teorias a respeito, mas, em geral, os teóricos dividem a evolução das empresas em três fases, ou seja: a primeira, que é a do pioneirismo; a segunda fase, que é da racionalização; e uma terceira, que é a do amadurecimento. 

Mas o que significa ser uma empresa madura? Quero iniciar pela  fase do pioneirismo. Os processos administrativos ainda não estão bem introduzidos, impera a gestão informal, cada um faz um pouco de tudo e a estrutura organizacional ainda carece de uma boa definição. Aos poucos, a empresa vai crescendo e se desenvolvendo. Para estruturar esse crescimento, ela é obrigada a se organizar. Consultorias externas são chamadas para implantar sistemas de informações adequados, sistemas de custos, estrutura organizacional mais formal e, nesse estágio, a empresa pode crescer muito e se tornar grande. Em geral, a gestão ainda é  muito centralizada e depende muito de seus sócios majoritários. Na falta repentina deles, muitas empresas são levadas a fechar suas portas, pois a fase seguinte nem sequer foi pensada. 

A terceira fase, a do amadurecimento, deve levar em consideração  diversos aspectos em nível de governança corporativa. Uma empresa madura é aquela que, entre outros pontos, já tem a sua governança bem desenvolvida e implantada. Não se chega a uma fase madura de uma hora para outra. Ao contrário. É um processo que leva bastante tempo para amadurecer. Por exemplo, a formação de conselhos. Numa empresa familiar, provavelmente é preciso  pensar na formação de um conselho familiar e na profissionalização da família empresária. 

Uma segunda etapa desse processo seria a formação de um conselho consultivo com a participação de conselheiros externos ou independentes. Em paralelo, seria importante pensar no relacionamento entre a família, empresa e a propriedade. Para isso, existem os protocolos familiares. Esses irão estabelecer uma série de regras a partir de compromissos morais formados entre os sócios da empresa em relação a assuntos como a  entrada de herdeiros na gestão dos negócios; distribuição de lucros entre os familiares: remuneração de familiares; venda de participação societária em âmbito da família e assim por diante. Protocolos bem montados são um excelente alicerce para a longevidade e perpetuação dos negócios familiares, pois evitam e eclosão de conflitos por divergências de opiniões. Nesse caso, os assuntos já estão discutidos e definidos. 

Ainda cabe destacar a importância do compliance ou a conformidade. A conduta moral e ética deve  permear as nossas organizações, mais do que nunca. Não importa o tamanho do negócio. Todos deveriam se preocupar com essa questão. Para tanto, toda a equipe de funcionários deveria estar ciente e consciente de como a empresa na qual trabalham lida com os problemas morais e éticos.

Por fim, a questão de sustentabilidade, ou seja, a proteção social e ambiental  também deveria fazer parte das preocupações e ações de uma empresa madura. A responsabilidade e a contribuição social das organizações se torna cada vez mais necessária nos dias atuais.  


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