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Saúde e inovação

Especialistas acreditam que soluções como as que vêm sendo testadas em BH podem resolver sérios gargalos da saúde pública


postado em 10/07/2019 04:07

Em tempos de corte de verbas para a pesquisa científica, a certeza de que investir em inovação e ciência é o trampolim para o Brasil alcançar patamares mais elevados, na área do conhecimento, pode ser constatada por iniciativas de duas startups da capital mineira, Belo Horizonte – a cidade abriga centenas de empresas desse tipo, no denominado San Pedro Valley, numa alusão ao Vale do Silício norte-americano. Os projetos, ainda em fase experimental, mas com possibilidades concretas de expansão, visam, única e exclusivamente, ao bem-estar da população, através de instrumentos que aceleram o diagnóstico e melhoram os tratamentos cardíacos e oncológicos.

 

Experimentos em fase de teste pelo Sistema Único de Saúde (SUS), num hospital filantrópico, vêm colhendo expressivos resultados. A expectativa nos meios médicos é de que o projeto, considerado arrojado e ousado, pode ser referência para que o SUS comece a trabalhar de uma forma muito mais eficaz em todo o Brasil, o que, certamente, trará ganhos para a população de renda mais baixa que não dispõe de recursos para bancar um plano de saúde particular. Utilizar os avanços tecnológicos como ferramentas para melhorar a assistência aos pacientes e otimizar os processos de gestão já é realidade em diversas unidades de saúde particulares, mas, no âmbito do SUS, é uma raridade. Cenário que pode mudar com a adoção do mesmo modelo em outras localidades.

 

Um dos grandes avanços da startup mineira é um marcador genético para o diagnóstico rápido e seguro de vários tipos de tumores. O biomarcador indica o melhor tratamento oncológico, conforme o perfil genético do doente. Projeto desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o que torna inquestionável a relevância dos investimentos públicos no desenvolvimento científico. Na outra vertente está a pulseira que monitora o comportamento dos sinais vitais dos pacientes, como pressão e batimentos cardíacos, além de fornecer informações sobre a qualidade do sono, a movimentação e ociosidade. O instrumento proporciona o envio dos dados em tempo real para o médico, inclusive quando o paciente está em casa.

 

Não destinar verbas para os centros de pesquisa e inovação, tanto na esfera federal quanto na estadual – no país, as universidades federais são os maiores desenvolvedores na área do conhecimento – é o mesmo que impedir o surgimento de tecnologias como a desenvolvida para o combate ao câncer. Ressalte-se que o projeto ganhou novas perspectivas de alcance com a parceria com o hospital filantrópico que atende pelo SUS.

 

Especialistas acreditam que soluções como as que vêm sendo testadas em BH podem resolver sérios gargalos da saúde pública, sabidamente sucateada. Apostam na humanização do atendimento e na redução dos custos, justamente os principais problemas do sistema. Mais uma comprovação de que alocar recursos nos centros de pesquisa e inovação só faz bem ao Brasil.


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