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Dor nas costas e na coluna em adultos


postado em 06/07/2019 04:06





É comum ouvirmos pessoas reclamarem de dor na coluna, sobretudo adultos e idosos. Para que tenhamos uma ideia da incidência dessa reclamação, ela é a mais frequente no consultório ortopédico e corresponde a 1/3 das queixas. Nos Estados Unidos, por exemplo, país das estatísticas, 15% a 20% da população sofrem do problema, sendo que 25% dos pacientes têm entre 30 e 50 anos. De acordo com estudos americanos, a dor nas costas é a causa mais comum de incapacidade em jovens. E a perspectiva é muito séria: cerca 80% dos americanos apresentarão pelo menos um episódio de dor.

Salientamos que a dor é mais comum no sexo masculino, possivelmente devido ao fato de os homens fazerem mais movimentos que forçam a região das costas e a coluna em suas atividades do dia a dia. Em pessoas idosas, pode haver uma associação da dor nas costas e coluna a doenças degenerativas, como artrose. É importante lembrarmos, também, que a incidência de tumores e consequentes metástases vertebrais é maior nessa faixa etária. Além disso, existe a possibilidade de fratura por traumas banais, em decorrência da osteoporose.

Com relação às causas, elas podem ser divididas em traumáticas: fraturas, microfraturas (dor imediata), hérnia de disco e distensão muscular e ligamentar, entre outras; e atraumáticas: doença degenerativa do disco, estenose degenerativa do canal, artrites inflamatórias, osteoporose, espondilolise e espondilolistese, tumores e infecção. Quanto aos fatores de risco, que são inúmeros, destacamos a obesidade, o tabagismo, o trabalho manual e os acidentes e distúrbios psicossociais.

Em raras situações a causa pode ser atribuída a um único fator, o que se define como diagnóstico específico, fato esse que, segundo a medicina, estima-se tal diagnóstico em apenas 15% dos pacientes. A maioria tem um curso de sintomas autolimitados, com uma causa mecânica não especifica.

Ressaltamos que os fatores psicológicos e comodidades psiquiátricas podem ocorrer em adultos e idosos. Geralmente, não reconhecidas pelos pacientes. Tais fatores podem manifestar-se como queixa de dor, geralmente difusa, ou como piora da dor. Em diversas situações, observa-se que a dor crônica apresenta aspectos multifacetários, em que a definição exata da causa ou fator preponderante pode ser indefinida.

Por definição, a dor aguda na coluna tem duração de duas a quatro semanas; subaguda, de quatro a 12 semanas, e crônica, acima de 12 semanas.

O objetivo da avaliação médica é identificar causas raras e graves, como tumores, infecção, artrite inflamatória, fraturas e outras. Nesse sentido, são definidos como sinais de alerta para essas doenças a febre, perda de peso, HP Ca (história pregressa de câncer), uso de corticoide, dor noturna e dor que não melhora com repouso.

É importante frisarmos que o exame clínico deve ser meticuloso, com ênfase, também, na avaliação neurológica. A medicina dispõe de exames como radiografias, ressonância magnética, tomografia computadorizada, eletroneuromiografia, cintilografia óssea e exames laboratoriais. Devemos, ainda, salientar que muitos diagnósticos radiológicos são comuns em pacientes assintomáticos, assim como em pacientes sintomáticos. Por isso mesmo, é fundamental que o quadro clínico do paciente esteja de acordo com os exames para que seja feito um diagnóstico correto, uma vez que qualquer alteração no resultado pode, por si só, não representar a causa dos sintomas.


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