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Desespero pelo crescimento

Impõe-se o lançamento de uma agenda pós-Previdência, focada na expansão econômica e na geração de empregos


postado em 17/06/2019 04:05

O país está desesperado pelo crescimento econômico. Não é possível que, depois de tantos anos no atoleiro, a economia ainda dê sinais de fragilidade. Todos os indicadores divulgados até agora mostram a atividade em processo de encolhimento, com o país voltando a flertar com a recessão. O próprio Banco Central já admite que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 será pífio — salto inferior a 1%.


Espera-se que, a partir de agora, com a reforma da Previdência avançando, a confiança no país volte com tudo. Ao que tudo indica, a fatura dessa medida tão importante para o equacionamento das contas públicas será liquidada na Câmara até a primeira quinzena de julho. Passado o recesso parlamentar, será a vez de o Senado dar seu parecer, e é muito provável que o faça de forma célere. Melhor, o Congresso está preservando a essência da proposta elaborada pelo governo.


Nesse contexto, impõe-se o lançamento de uma agenda pós-Previdência, focada no crescimento econômico e na geração de empregos. Não é possível que a população, sobretudo a mais pobre, seja submetida a mais um ano de falta de perspectivas. O exercício de 2019 já está perdido, mas ainda é possível salvar 2020. Basta, para isso, que, além de projetos exequíveis, o Palácio do Planalto desative a usina de crises. Não há uma semana sequer que o país não seja sacudido por intempéries vindas do Executivo.


O foco no crescimento econômico é vital. Pode ser que uma boa ajuda venha do Banco Central nesta semana. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá para definir os rumos da taxa básica de juros (Selic). Parte dos analistas diz que, com a inflação sob controle e a atividade capengando, um estímulo monetário, por meio de um corte na Selic, será bem-vindo. Mesmo que de apenas 0,25 ponto percentual, de 6,50% para 6,25% ao ano, a redução já faria os ânimos dos agentes produtivos se revigorarem.


O BC sabe das responsabilidades que tem, mas não custa ressaltar que a autoridade monetária, sozinha, não pode fazer mágicas. É preciso que todo o governo trabalhe em prol do crescimento. Ao Planalto, por exemplo, cabe fazer uma boa articulação com o Congresso, para que nada saia de errado na etapa decisiva de avaliação da reforma da Previdência. Também seria de bom tom integrantes do alto escalão se comportarem e não criarem focos de incêndio.


Da equipe econômica, que sofreu importante baixa com a demissão de Joaquim Levy do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), espera-se ações efetivas para recolocar a atividade nos trilhos. De promessas e discursos vazios, estão todos fartos. O momento exige seriedade, compromisso e vontade de fazer. Mãos à obra.


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