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Vital reforma da Previdência

A verdade é que os governadores, prefeitos, a sociedade, a imprensa, a população e os próprios deputados já se conscientizaram de que não há solução para a crise sem a aprovação da reforma previdenciária


postado em 22/05/2019 04:06



O Brasil vive uma crise sem precedentes, parte por irresponsabilidade dos presidentes anteriores, parte por descaso do Congresso Nacional.

Reformas necessárias (política, tributária e previdenciária), sempre foram plataformas de candidatos ao governo federal, caindo no ostracismo quando vencedores do pleito eletivo.

O atual governo, do presidente eleito Jair Bolsonaro, editou várias medidas provisórias que estão correndo o risco de caducarem por inércia do Congresso Nacional. Destacam-se duas de suma importância: MP 870/2019 (reforma administrativa) que reduz de 29 para 22 o total de ministérios, pendentes de aprovação pelos plenários da Câmara e do Senado, com prazo de validade até 3 de junho, e a MP 871/2019 que cria programas de combate à fraude em benefícios previdenciários, também pendente de aprovação nos plenários das duas casas do Congresso Nacional, com o mesmo prazo de validade.

Além das medidas provisórias, o que mais aflige o Brasil como um todo é a reforma da Previdência. Não é novidade que o orçamento dos estados, municípios e União estão altamente comprometidos com a folha de pagamento de seus funcionários ativos e aposentados, não sobrando verba para fazer frente às outras obrigações dos entes da Federação.

Diante da premente urgência, o governo federal enviou ao Congresso a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Previdência para votação. Infelizmente, o que temos visto é um total descaso com a referida PEC, deixando transparecer mais uma briga de egos entre a Câmara dos Deputados e o presidente da República.

Na Comissão de Constituição e Justiça e na Comissão Especial da reforma da Previdência, nas sessões que compareceu o ministro da Economia, Paulo Guedes, para esclarecimentos sobre a reforma, assistimos, atônitos, uma oposição agressiva e desrespeitosa, que preferiram, em vez de indagações, partir para discursos, meramente políticos ou, pior, para o enfrentamento desrespeitoso com Guedes.

Agora, segundo noticiado em vários jornais, os partidos do denominado Centrão dizem estar insatisfeitos com a articulação política do governo, chegando a afirmar que poderiam apresentar um texto alternativo, sendo desmentido pelo deputado relator da Previdência.

A verdade é que os governadores, prefeitos, a sociedade, a imprensa, a população e os próprios deputados já se conscientizaram de que não há solução para a crise sem a aprovação da reforma previdenciária. Alguns deputados buscam o protagonismo da reforma no intuito de colherem louros políticos futuros. Já a oposição, cega e do “quanto pior melhor”, por não ter feito nada durante os longínquos anos que foram situação, pretendem, apenas, sabotar o governo.

Não restam dúvidas de que o presidente Jair Bolsonaro tem pouco “jogo de cintura” para lidar com o Congresso, e que a sua fala, por vezes, é de uma rudeza dispensável para um chefe de Estado e do Executivo, mas a hora é de resolver a crise que assola o país, não de disputa de vaidades e brigas entre os poderes.

Ressalte-se que é preferível um homem rude na fala e bem-intencionado para solucionar as mazelas do Brasil do que um com dizeres mansos, bem articulado, que fala a linguagem do povo, mas que suas atitudes o levaram para a prisão.

Com a responsabilidade, o Congresso Nacional.


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