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Gigantes rendem-se aos espaços de coworking

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Quando se fala em espaço de coworking, em geral se espera que esse local seja destinado apenas a startups e empresas de alta tecnologia. Mas o cenário que observamos no mercado é justamente o oposto. Nos últimos anos, o conceito de coworking tem se transformado em grandes hubs de inovação e importantes espaços de networking. E essa tendência tem chamado cada vez mais a atenção dos gigantes do mundo corporativo. Oracle, Carrefour e Unilever são alguns exemplos importantes desse movimento.

 Mas, afinal, por que grandes empresas como essas, com estabilidade financeira, logística e facilities bem definidas e sedes estruturadas, têm se alocado em espaços de coworking? A melhor resposta para essa dúvida se dá com uma outra pergunta: por que não investir em um ambiente compartilhado?

 A aproximação e networking com startups é o primeiro e principal benefício para uma grande empresa se estabelecer em espaços como esses. Estar no coworking significa uma facilidade para criar conexões entre startups e grandes players, e, consequentemente, gerar novos negócios. A Oracle, por exemplo, possui um espaço próprio para inovação, o Oracle Innovation Lab.

 A variedade de segmentos e tamanhos de companhias presentes nos coworkings é outro fator que influencia nas relações entre ambas as partes. Esse espaço é um grande propiciador de conexões, o que gera uma troca muito interessante.

As soluções mais inovadoras podem surgir de conversas assim.

 Outra questão importante é a praticidade que os coworkings geralmente oferecem. Custos operacionais bem reduzidos, facilidades burocráticas e auxílio em facilities diversas, como o pagamento de contas e a manutenção de equipamentos e internet, fazem com que grandes empresas optem por espaços compartilhados. A ideia é evitar “dores de cabeça” o máximo possível.

 A personalização de espaços, como no caso do conceito “built to suit”, também traz vantagens significativas para as gigantes corporativas. Dessa forma, os espaços menores podem ser personalizados de acordo com a cultura da empresa e as suas necessidades.

 Outra característica é que as grandes companhias têm procurado esse tipo de serviço para equipes remotas. Por exemplo, quando uma área cresce muito, é mais vantajoso mover esse time para um espaço pronto para isso do que realocar toda a equipe. O mesmo acontece quando surge a necessidade de colocar uma equipe trabalhando rapidamente.

 Portanto, acredito que esse seja um movimento sem volta e que vá, na verdade, ganhar ainda mais força. A união de gigantes com as startups deve ditar o ritmo da economia criativa nos próximos anos e estamos prontos para ela.

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