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Equilíbrio institucional


postado em 28/04/2019 05:06

As boas relações entre Legislativo e Executivo são necessárias para a prevalência harmônica do Estado democrático de direito. Da mesma forma, o equilíbrio institucional é peça basilar para o enfrentamento da crise político-econômica, não se admitindo que a insensatez se associe à vaidade e ambas coloquem uma pedra no caminho do entendimento nacional. As diferenças havidas no campo político não podem obstar a interação e o diálogo, indispensáveis na condução reta e aritmética da satisfação social, do crescimento e do desenvolvimento da nação.

Nem só de grandes ideias sobrevive a sociedade brasileira ou qualquer outra do mundo. Muitos países enfrentam crises abissais por anos a fio e não encontram saídas dignas para os governos ou para as respectivas populações. O êxito vai depender da boa vontade popular, da não agressão interna, do respeito entre os adversos e do trabalho diuturno dos mais diversos setores das máquinas pública e privada, não se permitindo à sociedade se deixar abater por uns e outros pessimistas, mas buscando o conceito dos bons costumes e dos elevados padrões morais.

Por certo que as grandes e boas ideias surgem das cabeças pensantes daqueles que colocam em primeiro plano a humanidade, o direito e a justiça. Por certo que a pequenez do pensamento não encontra apoio nem tem respaldo da coletividade, pois não interessa ao meio social civilizado a atitude doentia dos defensores do "quanto pior, melhor". E a explicação reside no fato de que os maiores perdedores com desavenças e antagonismos são quase sempre os cidadãos comuns, que pagam caro pelas briguinhas colegiais e pela pirraça de agentes políticos individualistas, que deveriam ser exemplo, mas não são.

O Brasil não pode perder mais quatro anos com incertezas, negligências e desacertos. A correção de rumo tem de ser agora, antes que a confiança se vá para o ralo e a população se veja novamente ameaçada por desvarios e patrulhamentos ideológicos. Não dá mais para combater com palavras soltas os inimigos da nação. O combate deve ser pela realização de um bom governo, que pense nas pessoas, na qualidade de vida, no pleno emprego, na vida digna, no fortalecimento da economia e no equilíbrio das instituições. E não há mais tempo a perder. As vaidades, as diferenças e os preciosismos precisam ser colocados de lado. O que importa, de fato, urgentemente, é o futuro do país e do povo.

Se o governo ainda é um deserto de ideias, como disse o presidente da Câmara dos Deputados, então é chegada a hora de a cidadania pensar pelo governo. Se o atual governo está meio perdido com tantas novidades em razão da herança maldita deixada por governos passados, então é chegada a hora da aula de humildade e de entrega em prol da pátria. E não me venham com aulas de espectro político esquerda-direita, porque, sem a união e o esforço da maioria esmagadora da população, dificilmente haverá esperanças de dias melhores para o sofrido povo brasileiro. Agora, mais do que nunca, o país precisa de todos. Ademais, os extremismos doentios dividem o país, afastam a confiança externa, inibem os investimentos empresariais, prejudicam principalmente os mais pobres e os desempregados e mantêm os seres humanos marginalizados, pela lenta e tardia inclusão social.

Em suma, o equilíbrio institucional é exemplo de civilização, porquanto imprescindível nas democracias. Daí a expectativa para que o governo corrija erros anteriores, siga um rumo próprio e seja modelo de ética, seriedade, transparência e doação em prol da prosperidade do povo brasileiro. Feito isso, os extremismos desaparecerão, por inanição e por vergonha, e deixarão de ser cogitados. E em assim sendo, o Brasil, por certo, colocará acima de tudo o interesse coletivo, a cidadania, o pluralismo político, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. Que assim seja!


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