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Jogos escolares: a importância da base


postado em 10/04/2019 05:11

Com 47% da população sem fazer atividade física necessária, o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e está entre os quatro últimos colocados do mundo no quesito, aponta estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado em 2018. Apenas Samoa Americana, Arábia Saudita e Iraque nos "superam" nesse triste ranking.

Por ano, cerca de 300 mil pessoas morrem no Brasil por doenças associadas à inatividade física, diz a OMS, cujos padrões estabelecem que uma pessoa deve fazer ao menos 150 minutos de atividade física moderada/intensa ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana.

O sedentarismo é um mal a ser cortado pela raiz. Estudos acadêmicos nos mostram que as práticas de atividades esportivas e físicas iniciadas na infância e realizadas durante a adolescência contribuem para a continuidade das atividades físicas e de lazer na vida adulta.

Para além da importância do reflexo na vida adulta, a prática de esportes e atividades físicas é indispensável para o crescimento saudável e o desenvolvimento sustentável das crianças e adolescentes, gerando benefícios físicos, mentais e sociais. Como exemplos: aumento da capacidade de trabalho em grupo, combate à obesidade, favorece a descoberta de aptidões, desenvolve a capacidade de resiliência e ajuda no desenvolvimento da personalidade, entre outros.

Realizados desde 2017 pela Prefeitura de Belo Horizonte, os Jogos Escolares de Belo Horizonte (JEBH) são uma política pública municipal que tem o objetivo de valorizar a prática esportiva escolar e a construção da cidadania de estudantes-atletas, de 12 a 17 anos, das redes de ensino pública e privada, além de centros socioeducativos e escolas de práticas de paradesportos.  

De 2 de maio a 22 de junho de 2017, mais de 3.500 estudantes de 115 instituições participaram das 25 modalidades olímpicas, não olímpicas e paralímpicas do JEBH. Para este ano, a expectativa é de aproximadamente quatro mil alunos de até 125 instituições. As inscrições foram abertas na segunda-feira e os jogos terão início em 6 de maio.

Assim como o Esporte Esperança, o Esporte para Todos e outros programas da prefeitura voltados ao estímulo e à prática de esportes e atividades físicas por parte de crianças e adolescentes, o JEBH está em consonância com as diretrizes da OMS para a diminuição do sedentarismo, que são criar sociedades, pessoas, ambientes e sistemas mais ativos.

Nesse sentido, Belo Horizonte é uma referência nacional, com mais de 750 equipamentos e espaços esportivos públicos municipais, como campos e quadras de futebol, ginásios poliesportivos, pistas de skate e academias a céu aberto. Contexto esse que muito nos orgulha e ajudou a colocar a cidade no segundo lugar no Ranking das Capitais Brasileiras Amigas da Atividade Física, elaborado pela revista Saúde (Editora Abril), em parceria com pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Em um total de 27 capitais pesquisadas no país, o ranking divulgado em 2018 indica a cidade de São Paulo em 1º lugar, seguida por Belo Horizonte (2º) e Vitória, no Espírito Santo (3º).

Mãos à obra, porque ainda temos muito a fazer!


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